Campo Grande
Publicado em 03/03/2017 12:00 -
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Os Centros de Educação Infantil (Ceinfs) de Campo Grande estão sem verduras, frutas, bolachas, leite em pó, entre outros, alimentos imprescindíveis para os bebês de 6 meses a 2 anos de idade. A normalização da distribuição de alimentos só ocorrerá depois que for realizada uma nova licitação, já que o prefeito Marquinhos Trad (PSD) ainda está utilizando a licitação feita por seu antecessor, Alcides Bernal (PP).
Segundo denúncias de pais de alunos, alguns Ceinfs ainda não receberam nenhuma remessa de hortifrútis, e os que receberam acusam pouquíssima diversidade de verduras.
Questionados sobre quando a distribuição será normalizada, a informação da Prefeitura é que somente em abril deve sair a nova licitação, o que possibilitará que a merenda chegue aos Ceinfs somente no mês de junho, na melhor das hipóteses.
Enquanto o problema não é sanado, diretores, coordenadores pedagógicos, professores e recreadores improvisam a merenda para as crianças. Ou seja, apelam para campanhas de doações juntos a colaboradores da comunidade.
Governo Federal pode ajudar
Capital terá R$ 2,2 milhões a mais para a merenda escolar neste ano
No total, são R$ 23,2 milhões para a compra de alimentos em 2017, R$ 1,08 para cada estudante por dia letivo
Apesar da carência na variedade dos alimentos, a Prefeitura de Campo Grande conta neste ano com R$ 2,2 milhões a mais para investir na merenda escolar. Os recursos vem do Governo Federal, que anunciou em fevereiro que reajustaria os valores repassados aos Estados e municípios para a compra dos alimentos usados na confecção das refeições nas escolas
Além do repasse federal, o município ainda dispõe de R$ 10 milhões também para serem aplicados na alimentação escolar em 2017. São no total, portanto, R$ 23,2 milhões para todo o ano – R$ 216,80 por aluno, cerca de R$ 1,08 para cada estudante por dia letivo.
Os recursos fazem parte do (Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e o reajuste será de 20% nas verbas usadas na merenda de alunos do ensino fundamental e médio.
Conforme a Semed, 30% deste valor é reservado para compra de hortifrutigranjeiros, oriundos de pequenos produtores.
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