24/04/2024 - Edição 540

Viver Bem

Uma em cada 20 mortes está ligada ao consumo de álcool, afirma OMS

Publicado em 25/09/2018 12:00 -

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Todos os anos, 3 milhões de pessoas morrem pelas consequências do consumo excessivo de álcool. O dado, divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), indica que 5% das mortes do planeta em 2016 tiveram relação com os hábitos em relação às bebidas alcoólicas.

O estudo levou em conta todas as consequências geradas pelo consumo de álcool: 29% das mortes, por exemplo, ocorreram por lesões em decorrência de acidentes de carro ou suicídios. De acordo com a OMS, os homens estão mais propensos a sofrerem os danos causados pelas bebidas alcoólicas: 2,3 milhões de pessoas do gênero masculino morerram em 2016. 

Além dos homens, os jovens também estão suscetíveis a morrer por conta do consumo excessivo de álcool. Do total de mortes entre pessoas de 20 a 29 anos, 13,5% dos casos têm relação com as bebidas alcoólicas — o que representa 7,2% das mortes prematuras em todo o planeta. 

Apesar dos números expressivos, a OMS afirma que a população global está se conscientizando dos riscos do hábito de beber em excesso. O consumo de álcool diminuiu na Europa: o índice, que era de 10,9 litros de álcool puro por habitante (incluindo as pessoas que não bebem) em 2012, caiu para 9,6 litros em 2016. Tendências semelhantes foram observadas nas Américas.

Em todo o planeta, os destilados são o tipo de bebida alcoólica mais consumida, correspondendo a 45% do total. A cerveja vem em segundo, com 34% do consumo. 

Alguns dos países com as populações que mais consomem álcool são a Dinamarca, Noruega, Argentina, Alemanha, Polônia, França, Coreia do Sul, Suíça, Grécia, Islândia, Eslováquia, Suécia e Nova Zelândia. Já entre os mais “sóbrios” estão o Paquistão, Bangladesh, Egito, Mali, Marrocos, Senegal, Mauritânia, Síria, Indonésia, Nepal, Butão, Myanmar e Tunísia.

No que diz respeito às mortes associadas a bebida, os países islâmicos (que proíbem o consumo) também se destacam entre os que tem menos casos, se concentrando no Oriente Médio. São eles: Kuwait, Irã, Palestina, Líbia, Arábia Saudita, Iêmen, Jordânia, Síria, Maldivas e Singapura.

Os que possuem mais casos fatais estão concentrados na região dos Países Bálticos, do Leste Europeu e da Ásia Central: Rússia, Ucrânia, Lituânia, Bielorrússia, Mongólia, Letônia, Cazaquistão, Lesoto, Burundi e República Centro-Africana.


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