28/03/2024 - Edição 540

Mato Grosso do Sul

Governo pretende dobrar o piso salarial de professores até 2021

Publicado em 14/08/2018 12:00 -

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Professor há 10 anos, casado e pai de um menino, Luiz Fagner Amarilha de Barros que leciona a disciplina de História na Rede Estadual de Educação, avalia como um diferencial o salário pago à classe em Mato Grosso do Sul. Segundo ele, o dinheiro que recebe todos os meses é importante no orçamento da família, e faz grande diferença em meio ao cenário de crise.

O Estado está entre os que melhor remunera educadores no país. A posição ocupada se deve ao reajuste concedido nos últimos três anos, de 52,5%, que elevou o salário para R$ 5.553 por 40h. A perspectiva é que o cenário melhore ainda mais nos próximos anos.

Luiz Fagner entende o investimento como uma valorização da educação. “Sem dúvida que o salário que temos é um diferencial e vem contribuindo muitíssimo com os nossos compromissos e sustento do lar. Diante dessa crise, estamos com a situação muito boa”, pondera referindo-se a atual crise econômica no Brasil que teve início em meados de 2014 e causou um recuo no Produto Interno Bruto (PIB) por dois anos consecutivos.

Apesar de pagar um dos melhores salários do país para os professores, Reinaldo Azambuja quer dobrar o piso salarial de 20h até 2021 para o equivalente ao piso nacional de professores da educação básica de 40h.

“A educação é um conjunto de fatores, não basta só ter o melhor salário dos professores do país, é preciso investir na formação, na organização e no planejamento. É o que temos feito, e o resultado é que o Mato Grosso do Sul é um dos poucos estados que avançou no Ideb ”, afirma Reinaldo, referindo a 11ª posição no Ranking Nacional que o Estado ocupa, no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica.


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