28/03/2024 - Edição 540

Ágora Digital

Lula na frente, Bolsonaro empacado, Cristina no barco, escrachos e processos

Publicado em 02/02/2018 12:00 - Victor Barone

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Bem que nós dissemos que ele não estava “morto”. Pesquisa do Instituto Datafolha divulgada no último dia 3 com índices de intenção de voto para o primeiro turno da eleição presidencial de 2018 mostra que, mesmo condenado pela Justiça, o ex-presidente Lula (PT-SP) venceria a eleição em qualquer cenário proposto. Veja os resultados dos nove cenários pesquisados.

Tá morto nada

O presidente Michel Temer (MDB-SP) afirmou que, mesmo com a possibilidade de ser impedido de ser candidato, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP) não está morto politicamente. Em entrevista à Rádio Bandeirantes, ele declarou que a imagem, o carisma e o discurso do petista ainda terão presença no cenário político ainda que a Lei da Ficha Limpa acabe não permitindo que ele dispute a sucessão presidencial deste ano.

Concorre ou não?

Os brasileiros estão divididos sobre a possível inelegibilidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP) após sua condenação em segunda instância por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, segundo a última pesquisa Datafolha. A parcela dos que dizem que Lula deveria ser impedido de participar das eleições de outubro é maior –51%, contra 47% que afirmam que ele deveria concorrer–, mas a diferença está dentro da margem de erro, de dois pontos para mais ou para menos.

Mais votado do universo

O Instituto Lula somou a votação obtida em cinco eleições disputadas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para afirmar que o petista é mais votado da história da humanidade. O site do instituto divulgou levantamento para mostrar que Lula foi mais votado que o ex-presidente americano Barack Obama. A iniciativa foi inspirada em um discurso feito por Lula durante ato em defesa de sua candidatura, no qual o petista afirmou talvez ter sido mais votado da história. Para chegar ao cálculo de 136,4 milhões de votos, o instituto levou em conta a votação obtida nos primeiros turnos, de 1989 ​a 2006.

Vai entender…

Não deu para compreender muito bem o motivo pelo qual Jair Bolsonaro (PSC-RJ) tentou evitar a divulgação da última pesquisa Datafolha. Afinal de contas, sem Lula, foi a primeira vez que o ex-capitão figurou na ponta da disputa.

Ah, entendi…

Talvez o motivo da tentativa de Jair Bolsonaro de impugnar a divulgação da última pesquisa Datafolha (leia a nota acima) seja o fato de que ele parou de crescer. Melhor Jair se acostumando…

Bolsonaro esquerdista

Para o empresário Flávio Rocha, da Riachuelo, o Brasil precisa de um candidato que alinhe ideias conservadoras para a economia e a sociedade. O candidato Jair Bolsonaro, no entanto, é popular pelo discurso conservador nos costumes, mas tem ideias econômicas "de esquerda", afirma.

Representam quem?

Em nenhum outro levantamento de intenção de voto para presidente já feito pelo Datafolha em ano eleitoral observou-se uma taxa tão elevada de eleitores com a pretensão de votar em branco ou anular o voto. É o que acontece quando se exclui o nome de Lula da disputa. Mesmo com o petista candidato, o índice já aparece com destaque, o que isoladamente pode refletir a rejeição aos candidatos de um modo geral. Mas, ao excluir seu nome, o percentual cresce mais de dez pontos percentuais e passa a ser a resposta da maior parte dos brasileiros – alcança 32% do total dos eleitores em cenário onde Jair Bolsonaro (PSC-RJ) lidera a corrida com 20%.

Não me deixem só

O ex-presidente Fernando Collor de Mello (PTC-AL) estreou na pesquisa para o Palácio do Planalto como um dos líderes em rejeição. Segundo o Datafolha, 44% dos eleitores dizem que não votariam em Collor "de jeito nenhum" -taxa semelhante à de Luiz Inácio Lula da Silva (40%). Collor, que deixou a Presidência em meio a um processo de impeachment em 1992, aparece com até 3% das intenções de voto. A rejeição a Collor só é menor do que a de Michel Temer. Quando o presidente é apresentado como candidato, 60% dos eleitores dizem que não votariam nele.

Boulos, bolado com a Cármen

O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, criticou a declaração da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia (leia acima), de que rever a prisão em segunda instância por causa do ex-presidente Lula seria “apequenar” a corte. Boulos acusou o Supremo de se omitir a respeito da condenação de Lula. “Ministra Cármen Lucia, ‘apequenar’ o STF é se omitir diante de uma condenação sem provas e com evidente viés político”, escreveu Boulos no Twitter.

Diga-me com quem andas

Cercada por políticos investigados, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, cobrou, em discurso na solenidade de abertura do ano judiciário, respeito às decisões judiciais. Ela declarou que “é inadmissível desacatar a Justiça, agravá-la ou agredi-la. Justiça individual, fora do direito, não é Justiça, senão vingança ou ato de força pessoal”. Impossível discordar de afirmações tão óbvias. Mas faltou dizer uma coisinha: para ser integralmente respeitado, o Judiciário precisa se portar de maneira respeitável.

Marun chuta a canela de Cármen

Enquanto a ministra Cármen Lúcia cobrava no Supremo Tribunal Federal (STF) respeito às decisões da Justiça (leia acima), o ministro Carlos Marun (MDB-MS) ligava a metralhadora giratória, contra a Justiça…  “Hoje, o governo Temer é retaliado pelo Judiciário porque quer fazer a Reforma da Previdência”, declarou, em visita ao Rio de Janeiro. Marun referia-se ao caso da quase-ministra Cristiane Brasil (PTB-RJ).

Podia tá em casa, mas não…

Cercada por homens descamisados em um barco, a filha do delator do Petrolão, Roberto Jefferson (PTB-RJ), Cristiane Brasil (PTB-RJ), tentou se defender da condenação que tem na Justiça do Trabalho. Ela, que teve a posse como ministra do Trabalho suspensa pela presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, que analisa se é a corte que deve avaliar a questão, foi condenada a pagar R$ 60 mil por dívidas trabalhistas a um de seus ex-motoristas. Ela também fez acordo com outro profissional, pagando R$ 14 mil para evitar nova condenação. "Eu juro pra vocês, eu juro pra vocês que eu não achava que tinha nada pra dever para duas pessoas que entraram contra mim e vou provar isso em breve", afirma Cristiane ao lado de quatro homens, que declaram "tô com você doutora". Dá uma sacada.

Pito do papai

Presidente nacional do PTB e pai da deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ), Roberto Jefferson chamou a atenção da filha por causa do vídeo em que ela aparece em um barco para se defender de condenação trabalhista (veja acima). "Teve muita deturpação. Eram famílias no barco, havia crianças passando. Dito isso, penso que uma figura pública deve se portar como uma figura pública, e usar ferramentas como Facebook e Instagram apenas em caráter institucional”

“Aliás, como tem troglodita nas redes, hein? Menos moralismo e menos machismo, por favor", continuou Jefferson em sua conta no Twitter.

 

Marun e a burca

Foi de maneira irônica e até um pouco agressiva que o ministro Carlos Marun (Secretaria de Governo) respondeu às críticas em relação ao vídeo da deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ), que viralizou nesta semana na internet (veja acima). "Muita gente bate bumbo pela liberdade, mas na verdade são uns talibãs enrustidos. Queriam que ela estivesse de burca na praia?", disse Marun. "Na praia a gente anda assim. Não sei vocês, vocês vão de quimono, de burca? Eu, quando vou à praia, vou de calção de banho", completou o ministro.

Tentando se agigantar

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, deu um recado claro ao PT, que tem elevado o tom dos ataques ao Judiciário desde a condenação do ex-presidente Lula (PT-SP). No que depender dela, as prisões em segunda instância não serão revistas por causa do ex-presidente. Para ela, isso seria “apequenar” o Supremo.

Apelando ao popular

Com a entrevista ao apresentador Ratinho (SBT) exibida na noite do último dia 29, o presidente Michel Temer (MDB-SP) completou três dias seguidos de aparições em programas populares de TV para defender sua gestão. No dia 28, o mesmo "SBT" levou ao ar uma conversa de Temer com Silvio Santos. No dia 27, o presidente marcou presença no programa de Amaury Jr. (Band). Nas três ocasiões, Temer tratou sobretudo da reforma da Previdência em tramitação no Congresso. "A Previdência vai quebrar se a reforma não for aprovada", disse o presidente. A presença de Temer em programas de auditório é mais ou menos como se fosse um atestado de impotência política. Para não perder o hábito, Temer agradeceu a acolhida de Silvio Santos com um gracejo. “Eu vou fazer agora uma coisa que você faz com suas colegas de trabalho. Vou passar um dinheiro para você”, disse, puxando do bolso uma nota de R$ 50. E o apresentador, às gagalhadas: “Ganhei R$ 50! Ganhei R$ 50!” É como se o vício da compra de apoio perseguisse Temer até nos momentos de descontração.

Eles não gostam de mim

O presidente Michel Temer (MDB-SP) afirmou que parte da rejeição ao seu governo acontece porque as pessoas "não vão com a sua cara" e pediu que os eleitores façam uma "análise fria" de sua gestão. "Às vezes, as pessoas não vão com a minha cara. Dizem 'não vou com a cara desse Temer'. Não tem problema. O problema é analisar de maneira fria o que está sendo feito no meu governo. Pegamos uma recessão medonha", disse Temer.

O poderoso

Ainda cotado para concorrer à Presidência da República em outubro, o apresentador Luciano Huck reafirmou que não está na disputa e desautorizou um vídeo que circula em redes sociais apresentando-o como candidato.  No filme, que contém cenas da participação do comunicador da TV Globo e da mulher, Angélica, no "Domingão do Faustão", um locutor chama o ex-presidente Lula (PT) de bandido e o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC) de maluco. Em postagem no Facebook, Huck diz que recebeu via WhatsApp a "peça publicitária pedindo apoio a uma suposta candidatura" e não sabe quem é o autor dela.

Vai ficar verde

O ministro Napoleão Nunes Maia, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), intimou os apresentadores Luciano Huck e Fausto Silva, além das Organizações Globo, a prestar esclarecimentos sobre um programa veiculado na TV no começo de janeiro. Parlamentares do PT entraram com representação no TSE por suposto abuso dos meios de comunicação e de poder econômico praticado pela TV Globo e pelos apresentadores. Os petistas alegam que Faustão promoveu Huck "como pré-candidato à Presidência da República, em cadeia nacional, durante entrevista em seu programa dominical veiculado no dia 7 de janeiro de 2018 pela emissora de televisão representada, o que comprometeria a isonomia do pleito que se aproxima”. O PT pede que Huck fique inelegível ou tenha negado seu pedido de registro de candidatura.

Gilmar, Gilmar…

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi alvo de protestos por passageiros durante um voo que partiu de Brasília rumo a Cuiabá, no último dia 27. No vídeo, que circula na internet e em grupos de WhatsApp, um passageiro diz: “Polícia Federal para ele. O amigo do Daniel Dantas, do Aécio Neves”. Mais ao fundo, uma passageira provoca: “Vergonha para família”. Em outro momento do voo, os passageiros entram no coro de “fora Gilmar”. Calado, o ministro apenas sorri, sem rebater às provocações.

Amigo do Gilmar e do Cunha

Presidido pelo advogado Ticiano Figueiredo, que defende investigados na Operação Lava Jato como o ex-deputado Eduardo Cunha (MDB-RJ), o Instituto de Garantias Penais (IGP) saiu em defesa do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e divulgou uma nota de repúdio à hostilização sofrida pelo magistrado durante voo de Brasília para Cuiabá (veja acima). No texto, o instituto chama de “covarde” a prática de gravações com intuito de divulgá-las posteriormente. “A prática que se tem tornado comum, de gravar agressões para depois divulga-las, tem a marca da covardia — já que não deixa ao agredido nenhuma chance de defesa”, diz parte da nota.

Gilmar vai processar…

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), enviará representação à Polícia Federal para que ela investigue quem o xingou em um voo no dia 27 (veja as notas acima)). O ministro foi chamado, entre outras coisas, de "cagão" e "bosta". Gilmar também pediu abertura de inquérito também para que a PF investigue um homem que lidera o grupo Tomataço e que ofereceu R$ 300 para quem acertasse um tomate no magistrado.

Mal na foto

O governo do presidente Michel Temer (MDB-SP) foi avaliado como bom ou ótimo por apenas 6% da população brasileira, segundo a última pesquisa Datafolha. Outros 70% disseram que seu governo é ruim ou péssimo. 

Bota mal na foto aí

Pesquisas internas do governo federal mostram que a atuação da administração de Michel Temer (MDB-SP) é negativa em todas as áreas. A política contra o desemprego é desaprovada por 74%. Já o combate à fome e à inflação, por 69%, segundo o Ibope. Somente 6% acreditam que a economia está melhorando no governo Temer. Para 42%, sua situação pessoal está pior agora do que há seis meses.

Vive em que mundo?

Mesmo com um dos mais elevados índices de rejeição popular da história, o presidente Michel Temer (MDB-SP) considera que já há um “reconhecimento” ao seu governo e que seus adversários terão dificuldade de falar mal de sua gestão durante a campanha eleitoral. Para o presidente, os brasileiros estão reconhecendo o seu governo. “Eu sinto isso. Tanto que não há movimento nenhum para tirar o governo. Vocês veem algum movimento de rua, alguém dizendo ‘esse governo tem que sair’? A não ser a oposição que age como oposição política.”

Algema não

O juiz federal Sérgio Moro disse que o uso de algemas nas mãos e nos pés de investigados na Operação Lava Jato não deverá se repetir. O entendimento do juiz está em um pedido de informações assinado no dia 26 de janeiro e enviado à segunda instância da Justiça Federal, que deverá julgar um habeas corpus protocolado pela defesa do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral. Há duas semanas, a Polícia Federal (PF) usou algemas nas mãos e nos pés de Cabral durante a transferência dele de um presídio no Rio de Janeiro para o Complexo Médico-Penal de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.

Mui amigos

O DEM, do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (RJ), foi o partido mais fiel ao governo Michel Temer (MDB-SP) nas principais votações de 2017. A legenda entregou 88% dos votos possíveis da bancada a Temer. Ficou à frente do MDB, do próprio Temer, que deu 86% de apoio, do PTB, com 84%, e do PP, com 83%. Essas foram as siglas que renderam ao presidente pelo menos oito de cada dez votos.

Legal, mas imoral

Contrariando resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que proíbe a remuneração a casais que morem sob o mesmo teto, o juiz Marcelo Bretas, responsável pela Lava Jato no Rio, e sua esposa, Simone Diniz – também magistrada –, recebem o auxílio-moradia de R$ 4,3 mil cada um. No total, o casal, recebe R$ 8,6 mil mensais. O pagamento aos dois é alvo de questionamento na Ouvidoria da Justiça Federal. O contribuinte brasileiro vai bancar este ano mais de R$ 2 bilhões com o pagamento do auxílio-moradia a autoridades e funcionários de alto escalão, cuja remuneração pode passar dos R$ 30 mil. Para ter uma ideia, com o valor do benefício seria possível construir mais de 43 mil casas populares, ao custo de R$ 50 mil cada, ou conceder Bolsa Família para 11 milhões de pessoas. Bretas respondeu as críticas via Twitter.

Bretas dá ciaus ao Twiter

Pouco mais de três meses após abrir uma conta no Twitter, o juiz federal Marcelo Bretas decidiu deixar a rede social. Em mensagem postada na tarde do último dia 30, o magistrado, responsável pela Lava Jato no Rio, agradeceu ter ultrapassado a marca de 30 mil seguidores e anunciou que não usará seu perfil no Twitter. "Agradeço aos mais de 30 mil seguidores. Findo este período de férias, informo que não usarei esta conta de Twitter pelos próximos meses. Teremos um ano de muito trabalho…Até", disse Bretas, que volta ao trabalho no dia 7 de fevereiro.

Moralidade nada absoluta

Numa entrevista à Rádio Bandeirantes, o presidente Michel Temer (MDB-SP) defendeu as nomeações políticas. Declarou: “Quando o presidente chega, são cerca de 200 cargos para preencher. Você quer que eu sente e eu escolha as 200 pessoas com critérios de moralidade absoluta? Muitas vezes chegam sugestões. Se são nomes inconvenientes, que não atendem a critérios éticos, muito bem, o governo dirá que não aceita, mas o fato de indicar não é um fato criminoso, é um fato sensível a uma democracia.”  Entenderam?

Sem legitimidade

O presidente Michel Temer (MDB-SP) não tem o respaldo político necessário para dialogar com a sociedade e votar a reforma da Previdência. Deveria deixar a votação da proposta para o sucessor, presidente a ser eleito pelo voto popular. A opinião não é de uma liderança oposicionista, mas do líder do MDB no Senado, Raimundo Lira (PB).

Tá vivo ou tá morto?

O presidente Michel Temer (MDB-SP) ficou com a aposentadoria de ex-servidor do governo de São Paulo suspensa em novembro e dezembro do ano passado porque não fez a "prova de vida", comparecimento anual para provar que está vivo. Como qualquer outro beneficiário, Temer deveria ter se apresentado no mês de seu aniversário -setembro, quando ele fez 77 anos. A Presidência diz que ele não se submeteu ao recadastramento "por falta de tempo".

Garotinho não quer gastar

O ex-governador Anthony Garotinho (sem partido), pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro, pediu aos eleitores que votem não apenas nele, mas também em seus aliados para evitar gastos com “compra de deputados”. “Não vote só em mim, vote no deputado que está do meu lado. Olha só: o cara vai votar em mim e vai votar num deputado estadual contrário, sabe o que vai acontecer? Depois eu vou ter que gastar dinheiro para comprar esse deputado”, disse durante um programa de rádio de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense

Lindhbergh escrachado

O senador Lindbergh Farias (RJ), líder da bancada do PT, foi hostilizado por passageiros ao desembarcar em um avião no Rio de Janeiro. O caso ocorreu depois de Lindbergh ter discursado pregando "desobediência civil" e ocupação das ruas contra a decisão do TRF4 de condenar Lula a doze anos e um mês de prisão. "Aí, Lindemberg (sic): Papuda tá chegando, hein?”, diz um homem que grava o vídeo. “Pregando a desobediência civil e tá aí agora. Ladrão! Safado! Vai para a cadeia também".

Deputado hétero é pego falando do "ex"!

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Victor Barone

Jornalista, professor, mestre em Comunicação pela UFMS.


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