20/04/2024 - Edição 540

Ágora Digital

A corrida dos desesperados

Publicado em 08/12/2017 12:00 - Victor Barone

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Mais uma pesquisa de opinião confirma a vantagem folgada de Lula (PT-SP) na preferência dos eleitores. Em novo levantamento, o Datafolha mostrou que o ex-presidente ampliou sua liderança, enquanto o deputado Jair Bolsonaro, do PSC, consolida-se na segunda posição. A depender da relação dos candidatos exibida aos entrevistados, o petista varia de 34% a 37% das citações. Bolsonaro em geral obtém 18%. Lula venceria todos os adversários no segundo turno.

O Datafolha também testou cenários sem a presença de Lula. Nestes casos, o maior beneficiário da ausência do ex-presidente é Ciro Gomes, do PDT. O ex-ministro salta para segundo lugar, na faixa de 12%. Bolsonaro lidera, mas avança pouco na intenção de votos (sobe para 21% ou 22% a depender dos concorrentes). Mesmo sem o petista, os nomes testados do PSDB continuam a decepcionar. Nestas simulações, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, aparece em terceiro (varia de 9% a 12%). O prefeito paulistano João Doria, chega a 6% em uma das simulações.

Em um eventual segundo turno, o embate mais “difícil” para o ex-presidente seria contra Marina Silva, da Rede (48% a 35%). Lula derrotaria Bolsonaro por 51% a 33% e Alckmin, nome mais cotado no momento para representar os tucanos nas eleições, por 52% a 30%.

Na boca dos evangélicos

Os católicos Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP) e Jair Bolsonaro (PSC-RJ) têm apelo semelhante ao cortejado eleitorado evangélico, ao menos quando o assunto é citação espontânea de preferência de candidato a presidente em 2018. Segundo a mais recente pesquisa nacional do Datafolha, o petista tem 14% de preferências, contra 13% do deputado federal. Como a margem de erro é de dois pontos percentuais, eles estão empatados nas citações espontâneas.

Dica do Lula, pero no mucho

Os eleitores brasileiros são mais permeáveis a uma indicação feita pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PMDB-SP) para disputar o Planalto do que a sugestões de outras figuras públicas, mas reprovam os dois nomes colocados até agora para a hipótese de o petista não concorrer. Segundo o Datafolha, 29% dizem que votariam "com certeza" num nome apoiado por Lula. Outros 21% estariam inclinados a isso e 48% não votariam "de jeito nenhum" –2% não souberam dizer. Mas confrontados com o nome do ex-prefeito paulistano Fernando Haddad e do ex-governador Jaques Wagner (BA), opções do PT a Lula, eles os rejeitam: 61% e 63%, respectivamente, não votariam neles. Dariam seu voto a Haddad 14%, e 21% talvez o fizessem. Wagner registra 13% de apoio e 19% de "talvez".

Nem FHC nem Temer

Segundo a última pesquisa Datafolha, 62% do eleitorado não votariam em um candidato indicado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB-SP). Já o presidente Michel Temer (PMDB-SP), que trabalha com a hipótese uma melhoria de seu cacife no pleito, amarga 87% de rejeição a um candidato com sua bênção.

Os mais rejeitados

A última pesquisa Datafolha aponta que, entre os candidatos prováveis em 2018, Lula (PT-SP) segue com a maior rejeição (39%). A rejeição de Jair Bolsonaro (PSC-RJ) é de 28%, índice semelhante ao de Geraldo Alckmin (27%). Marina Silva, egressa de duas campanhas presidenciais (2010 e 2014), é rejeitada por 24%, tecnicamente empatada com Ciro Gomes (PDT-CE), João Doria (PSDB-SP), Fernando Haddad (PT-SP) e Henrique Meirelles (PSD-SP), todos com 22%.

Pior que Dilma

Pesquisa Datafolha indica que aumentou significativamente o percentual de brasileiros que consideram o governo Michel Temer (PMDB-SP) pior que o de Dilma Rousseff (PT-RS). De acordo com o levantamento, 62% dos entrevistados consideram o atual governo pior que o anterior. Apenas 13% avaliam Temer melhor que a ex-presidente, e 23% que não há diferença entre eles. Em dezembro do ano passado, 40% consideravam o governo peemedebista pior do que o petista.

Vão ter que me engolir

Dois dias após a divulgação de pesquisa Datafolha que o aponta na liderança da corrida presidencial em 2018 (leia as notas acima), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP) chamou de bobagem a suposição de que pode não ser candidato na disputa. "Como disse Zagallo, eles vão ter que me engolir", disse, em referência a uma frase que ficou famosa na boca do ex-técnico da seleção Mário Jorge Lobo Zagallo.

Dando a mão aos paneleiros

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP) disse que estenderá as mãos àqueles que se manifestaram pelo afastamento da ex-presidente Dilma Rousseff (PT-RS). Segundo Lula, os apoiadores do impeachment devem estar arrependidos. "Aqueles que foram bater panela, aqueles que foram para as ruas apoiar o golpe, não têm mais panela para bater. Estão batendo a cabeça na parede de arrependimento. Não vamos tratá-los com indiferença. Vamos estender a mão e dizer 'vem para cá, companheiro'", afirmou Lula, acrescentando que "é sempre tempo para a gente aprender".

O surdo e o indignado

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP) disse se sentir indignado com a Operação Lava Jato. Em entrevista à rádio Continental AM, em Campos, no Rio de Janeiro, afirmou que a Lava Jato produz prejuízos ao trabalhador ao punir empresas, em vez da pessoa física. Questionado se não teria dito isso ao juiz Sergio Moro, Lula respondeu que sim. "Acho que o Moro é surdo. Não ouve o que falo", afirmou.

Delação afrouxou

Há pessimismo nas trincheiras de Antonio Palocci e sua delação. Os advogados do escritório de Adriano Bretas, que negociam a possível colaboração premiada do ex-ministro petista – homem-chave dos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff –, não deixam transparecer nenhuma animação quando tratam do assunto. “Imagina uma carruagem pesada, na subida, o terreno molhado, os cavalos cansados… E nós lá atrás, empurrando”, comparou um deles, na última terça-feira de novembro, em Curitiba. Confira a história completa na Piauí.

Boulos e Lula

Convidado pelo Psol para representar o partido nas eleições presidenciais de 2018, Guilherme Boulos, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), em passagem por Florianópolis (SC), se esquivou de falar sobre sua possível candidatura e defendeu legado deixado pelo governo do ex-presidente Lula. No entanto, apesar do reconhecimento, o líder dos sem-teto ponderou que o petista deve responder por erros cometidos. “Tenho o maior respeito pelo Lula, pela sua trajetória, pelo o que ele representa. É a maior liderança social do país, sem dúvida alguma. Mas isso não quer dizer que eu não tenha diferenças com o Lula. Ele deve ser reconhecido nos acertos, na sua trajetória, mas deve ser questionados nos erros de seu governo”, disse o líder dos trabalhadores sem-teto.

Marina no jogo

Após um longo período de discussões e do que costuma chamar de "ciclo de reflexão", Marina Silva (REDE-AC) decidiu se lançar pré-candidata à Presidência em 2018. A ex-senadora afirmou que a crise em que o país está mergulhado fez com que ela se dispusesse a concorrer pela terceira vez ao Palácio do Planalto. A Rede pretende agora procurar partidos como PSB, PV e PPS para compor uma aliança para 2018. A sigla da ex-senadora tem direito apenas a 12 segundos de tempo de TV na propaganda eleitoral.

Huck marinista

O apresentador de TV Luciano Huck disse que pesou em sua decisão de não disputar a Presidência o escrutínio público. "É muito violento", afirmou. Perguntado se apoiaria Geraldo Alckmin eleição de 2018, Huck o elogiou, mas citou espontaneamente Marina Silva (Rede-AC). O apresentador foi um dos homenageados do evento Brasileiros do Ano, da revista "Istoé", em São Paulo. No palco com o presidente Michel Temer, os ministros Antonio Imbassahy e Moreira Franco, o prefeito João Doria e outros políticos, Huck voltou a defender renovação. "Acho injusto o Brasil ter que escolher entre o sujo e o mal lavado", discursou.

Pra inglês ver

Feita sem diagnóstico dos problemas e no momento em que políticos se apegam aos cargos para manter foro privilegiado e escapar da Lava Jato, a reforma política que estabeleceu regras para a eleição de 2018 acabou se resumindo a uma ferramenta de autoproteção do sistema. A análise é dos cientistas políticos Marcos Nobre (professor da Unicamp) e Glauco Peres (da USP).

Não representam ninguém

A rejeição ao trabalho do Congresso Nacional atingiu o seu maior nível na história recente. Pesquisa Datafolha mostrou que 60% dos brasileiros consideram ruim ou péssimo o desempenho dos atuais 513 deputados federais e 81 senadores. A rejeição recorde ao trabalho dos atuais congressistas alcança índices ainda maiores no universo da população que avalia mal a gestão de Michel Temer (PMDB-SP). Separando apenas o universo de entrevistados que rejeitam a gestão de Temer, a reprovação aos congressistas sobe para 69%.

O palhaço e os equilibristas

Depois de sete anos como deputado federal, o palhaço Tiririca (PR-SP) fez na quarta-feira (6) o seu primeiro e último discurso na tribuna da Câmara. Os poucos deputados que estavam no plenário pararam, junto com servidores munidos de celulares, para acompanhar os oito minutos da fala em que Tiririca afirmou estar deixando a política "decepcionado, mas de cabeça erguida". "Estou saindo triste para caramba. Estou saindo muito chateado, muito chateado mesmo com a nossa política, com o nosso Parlamento. Como artista popular que sou e político que estou, estou saindo chateado", disse Tiririca.

Sais justa

Na noite de terça-feira (6), em São Paulo, no discurso final do prêmio Brasileiros do Ano, em que o juiz Sergio Moro foi o principal homenageado, o presidente Michel Temer (PMDB-SP) se recusou a reconhecer o agraciado. "Eu não posso conceder o título de Brasileiro do Ano a ninguém", disse Temer. Antes dele, Moro havia homenageado outros magistrados que tocam como ele a Operação Lava Jato. Antes do discurso de Moro, Temer, os ministros Moreira Franco (PMDB-RJ) e Henrique Meirelles (PSD-SP) e o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), foram os únicos a não se levantar para aplaudir o juiz. Os outros 20 nomes no palco ficaram de pé. Tanto Temer quanto Moreira Franco são investigados pela Operação Lava Jato. No palco ainda havia outros citados por delatores da operação, como o ministro Helder Barbalho, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, e o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), escolhido como o Brasileiro do Ano na Política.

Nem pra Juliana Paes

“Se não levantei nem para aplaudir Juliana Paes’, brinca Moreira Franco sobre polêmica com Moro”, afirmou o ministro Moreira Franco (PMDB-RJ) diante da polêmica por não ter aplaudido de pé o juiz Sergio Moro em evento na terça (5), em SP (leia a nota acima). “Como, se não levantei para aplaudir Juliana Paes e Isis Valverde?”, retrucou.

Protesto em Coimbra

A passagem do juiz federal Sergio Moro pela Universidade de Coimbra, uma das mais tradicionais de Portugal, foi marcada por protestos. Muros da instituição amanheceram pichados na segunda-feira (4) com mensagens contra o magistrado. Coimbra é considerada a universidade com a maior quantidade de alunos brasileiros fora do país. São cerca de 2.000 entre alunos de graduação e pós-graduação. Estudantes brasileiros –e também portugueses– reuniram-se para criticar a presença do juiz da Lava Jato em um seminário sobre combate à corrupção na instituição.

Santinho do pau oco

O presidenciável Jair Bolsonaro (PSC-RJ) empregou por um ano e dois meses a atual mulher, Michelle, em seu próprio gabinete na Câmara dos Deputados. No período, ela ainda foi promovida. A contratação e a promoção fizeram Michelle ter seu salário quase triplicado em relação à atividade anterior, na liderança do PP, então partido de Bolsonaro. Bolsonaro já havia contratado parentes em seu gabinete em outras oportunidades. Ele usou verbas da Câmara para empregar nos anos 1990 familiares de sua então futura segunda mulher, Ana Cristina Vale, que trabalhou no gabinete de correligionários do deputado (Michelle é a terceira mulher de Bolsonaro). Reportagem recente de "O Globo" que abordou o caso citou outro episódio de nepotismo revelado pelo próprio Bolsonaro em discurso na Câmara: a contratação de um de seus filhos, Eduardo (PSC-SP), hoje deputado federal.

Vou cortar a mesada

Em um vídeo publicado em seu perfil no Facebook, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) disse que, caso seja eleito presidente, irá reduzir verbas publicitárias para o grupo Globo. "Continuem fazendo o trabalho sujo de vocês, quem sabe consigam emplacar o Lula em 2018. E daí,vocês vão estar bem. Vão ter como negociar bem a dívida do BNDES, que ele tá prometendo para vocês. Mas tá prometendo também o controle social da mídia. Vocês talvez vão ficar felizes quando todos estiverem escrevendo para o jornal 'O Granma'. Aquele jornaleco de Cuba que não serve nem para colocar na privada", disse. Na gravação, o deputado diz que irá "fazer justiça" e reduzir a verba publicitária para "O Globo". Não fica claro se ele se refere apenas ao jornal ou a todos os veículos do grupo.

Crise tucana

Para o economista Luiz Carlos Mendonça de Barros, filiado há mais de 20 anos ao PSDB, existe apenas uma explicação para a posição dúbia que o partido adotou em relação à reforma da Previdência: "O PSDB viveu sem perspectiva de poder por uns 15 anos. Envelheceu. Perdeu lideranças". Mendonça de Barros acredita que o resgate da agenda poderá ser feito na campanha eleitoral de 2018, que será marcada pelo debate reformista. "Esta vai ser a campanha da responsabilidade da gestão da economia", diz ele.

Brucutus ouriçados

O general do Exército Antonio Hamilton Mourão, que em setembro sugeriu que pode haver intervenção militar no Brasil se o Judiciário não conseguir resolver "o problema político", voltou a falar na quinta-feira (7) sobre a possibilidade de atuação das Forças Armadas caso haja uma situação de "caos" no país. O militar comentou a situação brasileira para uma plateia no Clube do Exército, em Brasília, a convite do grupo Ternuma (Terrorismo Nunca Mais). "Não há dúvida que atualmente nós estamos vivendo a famosa 'Sarneyzação'. Nosso atual presidente [Michel Temer] vai aos trancos e barrancos, buscando se equilibrar, e, mediante o balcão de negócios, chegar ao final de seu mandato", afirmou ele. Sobre a possibilidade de intervenção, Mourão repetiu o raciocínio que gerou repercussão há três meses, dizendo que a instituição poderia ter o papel de "elemento moderador e pacificador", agindo "dentro da legalidade".

Voto de cabresto

O PMDB recorrerá ao fechamento de questão para obrigar os deputados do partido a votar a favor do novo texto da reforma da Previdência. A decisão foi anunciada pelo presidente nacional do partido, senador Romero Jucá (RR), e incluiu punição para quem descumprir a determinação da executiva nacional – a depender da situação, embora Jucá tenha preferido não deixar isso claro, cabe expulsão.

Derrocada da Lava Jato Suiça

Stefan Lenz, o procurador que comandava, até outubro do ano passado, as investigações da Lava Jato na Suíça, responsabiliza a articulação de forças políticas nos dois países pelo "fracasso nos esforços" para intensificar a cooperação bilateral. A proposta de criar uma força-tarefa conjunta foi anunciada em março de 2016, mas até hoje ainda depende de iniciativas do Ministério da Justiça brasileiro. Lenz, que era conhecido como o "cérebro" da Lava Jato no país europeu, declarou, em sua primeira entrevista ao Brasil desde que pediu demissão do cargo, também haver ingerência nas investigações suíças.

Filhão do papai

Nos corredores da Câmara Municipal do Rio, o vereador e ex-prefeito do Rio Cesar Maia (DEM) vem sendo chamado de "pai do noivo" – referência ao poder conquistado por seu filho, o deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara dos Deputados e primeiro na linha sucessória caso o presidente Michel Temer (PMDB) não termine o mandato. O nome de Rodrigo também circula como possível candidato a presidente da República. No entanto, a depender do pai do noivo, Rodrigo não concorrerá ao Planalto: será de novo candidato a deputado federal e disputará outra vez o mandato de dois anos na presidência da Câmara.

PF em crise

A nomeação do delegado Fernando Segóvia para a chefia da Polícia Federal foi classificada pelo professor da Fundação Getúlio Vargas Sérgio Praça como "um passo importante" na tentativa de políticos de dominarem órgãos de investigação e controle da corrupção. Para o cientista político, a luta entre essas instituições e a classe política tende a se tornar "superescancarada" e, especialmente na PF, a autonomia conquistada ao longo de anos está em risco. Em seu novo livro "Guerra à Corrupção – Lições da Lava Jato", lançado neste mês, Praça reconstrói a trajetória não só da PF, mas também do Ministério Público Federal, do Tribunal de Contas da União e da Controladoria-Geral da União no combate à corrupção, detalhando seus ganhos reputacionais, mas também suas falhas.

Todos no mesmo saco

Em campos diametralmente opostos na política nacional, o DEM e o PT devem subir no mesmo palanque em três Estados do Nordeste no próximo ano. A união deve acontecer no Ceará, Paraíba e Maranhão. As alianças são encaradas pelos partidos como resultado das especificidades locais e não devem refletir no cenário nacional.

Pimentel nos dos outros é refresco

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) aceitou denúncia contra o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT). Com a decisão, ele passa a ser réu em ação penal que investiga supostos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Apesar de aceitar a denúncia, os ministros entenderam não haver indícios que recomendem o afastamento do governador de seu cargo. A decisão foi unânime e seguiu o voto do relator, ministro Herman Benjamin.

Conversas e contas de Aécio

A decisão do ministro Marco Aurélio Mello de autorizar a quebra dos sigilos bancário e fiscal de Aécio Neves (PSDB-MG) espalhou constrangimento pelo ninho tucano. Integrantes da cúpula do partido gostariam que o senador não aparecesse na convenção nacional marcada para este sábado (9).

Deputado da tatoo

Revoltada com o arquivamento de duas denúncias contra o deputado Wladimir Costa (SD-PA) pelo Conselho de Ética da Câmara, a deputada Maria do Rosário (PT-RS), uma das atingidas pelo parlamentar, anunciou que acionará a Justiça contra o congressista. “Não levarei desse plenário nada que desonre a minha família. […] Abomino e irei à Justiça. Não desistirei, mostrando que essa Casa não é dos imorais, degenerados e dos corruptos. É de mães e pais honrados”, declarou.

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Victor Barone

Jornalista, professor, mestre em Comunicação pela UFMS.


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