20/04/2024 - Edição 540

Campo Grande

Campo Grande, a capital dos buracos

Publicado em 09/02/2017 12:00 -

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Parece que os milhões de reais “doados” pelo Governo do Estado para que a Prefeitura de Campo Grande fizesse a operação tapa-buracos nas vias da cidade acabaram, pois, há dias, as ruas estão cheias de verdadeiras crateras deixadas pelo gestor anterior – Alcides Bernal, “O Senhor dos Buracos”.

Agora, a pergunta que não quer calar é a seguinte: prefeito Marquinhos Trad (PSD) acabou o dinheiro do Governo? Parece que sim e uma prova disso são os buracos nas principais avenidas de acesso da região do Aero Rancho ao centro da cidade.

Quem passa pela Avenida Bandeirantes, por exemplo, quando chega à Avenida Afonso Pena para, desce do carro e reza um Pai Nosso por ter concluído o percurso sem bater o carro, ou pior ainda, atropelado alguém em decorrência da ação de desviar os inúmeros buracos.

O mesmo acontece quem pega a Avenida Presidente Ernesto Geisel depois de cruzar a Avenida Manoel da Costa Lima, indo em direção ao centro da cidade. Além de ter uma das pistas comprometidas pelo desmoronamento da via devido à falta de planejamento quando a avenida foi pavimentada, agora as outras pistas que sobraram estão tomadas por crateras que, na próxima chuva, vão ficar tão grandes que serão capazes de engolir os veículos.

No Vilas Boas e no Tiradentes as crateras insistem em aparecer.

Na canetada

Governando até agora somente na canetada, o prefeito Marquinhos Trad, depois de ter adotado a fala mansa e pausada na campanha, não parece estar dando conta de resolver os graves problemas da cidade.

Esse panorama está sendo visto pelo Brasil e taxando a cidade como a “Capital dos buracos”.

Há um mês, Marquinhos assinou convênio com o Governo do Estado que teria viabilizado R$ 50 milhões para serviços emergenciais. O prazo para que as obras terminassem seria de 90 dias, mas até agora o mínimo tem sido feito.

Dos R$ 50 milhões que deveriam ser injetados na infraestrutura serão divididos, cabendo R$ 25 milhões para a Prefeitura e R$ 25 milhões de contrapartida do Governo do Estado. A primeira etapa, denominada emergencial, recebeu R$ 20 milhões (10 milhões de reais de cada ente do convênio) e deveria ser destinado para tapar os buracos.

Os R$ 30 milhões restantes ficarão à disposição da Prefeitura. Os recursos do Estado são provenientes do Fundersul e os da Prefeitura, de acordo com o prefeito, serão do “enxugamento” e do IPTU.

São Milhares de reclamações de moradores. No bairro autonomista, por exemplo, as pessoas de terceira idade que usavam a praça para fazer exercício abandonaram o local devido ao mato tomou conta. Esse também é outro problema da cidade. A invasão dos matagais em áreas públicas.

Com informações do Blog do Nélio


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