25/04/2024 - Edição 540

Especial

O vício da rede

Publicado em 19/01/2017 12:00 -

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Todas as terças-feiras, por volta das 21h30, um grupo de oito paulistanos se reúne em um bar de Moema, bairro nobre da zona sul da capital, para colocar o papo em dia. É um compromisso que não falha há sete anos. Tudo tem espaço na roda de conversa, em que participam empresários, publicitários, advogados e administradores de empresas na casa dos 30 anos. Mas, de uns tempos para cá, alguns dos membros do pequeno clube estavam ficando dispersos. Plugados em seus smartphones, eles se distanciavam dos amigos presentes para dar conta de um fluxo infinito e impessoal de piadinhas, notícias e conversas picotadas geradas por redes sociais como o Facebook e o Twitter.

“Começou a virar um problema de uns dois meses para cá”, diz o advogado André Martini, 26 anos. “Reconheci que, como alguns dos meus amigos, não conseguia desligar e aproveitar aquele momento no bar. Estava viciado.”  A saída foi adotar o “phone stacking”, uma espécie de jogo em que o grupo é obrigado a empilhar os celulares. Quem não resistir e checar o aparelho paga a conta. A medida funcionou para a turma de Martini.

O vício em redes sociais é uma realidade e tem impactos impossíveis de ignorar, como mostra o exemplo acima. Um dos primeiros estudos a revelar a força dessa nova dependência de forma inconteste foi apresentado pela Universidade de Chicago. Depois de acompanhar a rotina de checagem de atualizações em redes sociais de 205 pessoas por sete dias, os pesquisadores concluíram, para espanto geral, que resistir às tentações do Facebook e do Twitter é mais difícil do que dizer não ao álcool e ao cigarro. Uma consulta aos números do programa de dependência de internet do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (IPq-HCUSP) dá contornos brasileiros ao argumento posto pelos americanos de Chicago.

Hoje, 25% dos pacientes que buscam ajuda no programa do IPq o fazem atrás de tratamento para o vício em redes sociais. “E esse percentual deve aumentar”, afirma Dora Góes, psicóloga do programa. “Até o fim do ano queremos ter um módulo específico para tratar essa vertente da dependência de internet.” Não será fácil estabelecer um protocolo de tratamento. O vício em redes sociais é forte como o da dependência química. Como o viciado em drogas, que com o tempo precisa de doses cada vez maiores de uma substância para ter o efeito entorpecente parecido com o obtido no primeiro contato, o viciado em Facebook também necessita se expor e ler as confissões de amigos com cada vez mais fre­quência para saciar sua curiosidade e narcisismo. Sintomas de crise de abstinência, como ansiedade, acessos de raiva, suores e até depressão quando há afastamento da rede, também são comuns. “É como um alcoólatra”, afirma Dora. “Se para ele o bar é o objetivo, para o viciado estar sempre conectado às redes sociais é a meta.”

Embora não pretenda buscar tratamento e não se veja como doente, a estudante de moda paulistana Jackeline Roque, 21 anos, tem certeza de que é uma viciada. Usuária assídua do Facebook, a maior rede social do mundo, ela admite já ter evitado viagens quando sabia que não teria acesso a ela no destino. “E quando vou para a casa da minha avó, que não tem computador ou cobertura de internet móvel, fico bastante aflita”, diz. Aflição esta que pode muito bem ser o primeiro sinal de uma crise de abstinência. “Quando volto a me conectar, vejo quanto perdi.”

A atenção em torno do assunto é tamanha que em 2013 o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, da Associação Americana de Psiquiatria, incluiu entre suas patologias o Transtorno de Dependência da Internet. A medida foi comemorada especialmente por um time formado por quatro psiquiatras da Universidade de Atenas, na Grécia, que publicou um artigo na revista acadêmica “European Psychiatry” com uma descrição assustadora da rotina de uma paciente de 24 anos completamente viciada. Trazida à clínica pelos pais, ela passava cinco horas por dia no Facebook, havia perdido os amigos reais, o emprego, a vida social e, aos poucos, estava perdendo a saúde, pois já não dormia nem se alimentava bem. “A paciente usava a internet havia sete anos e nunca tinha tido problemas”, diz o artigo. “A rede social é que foi o gatilho para o distúrbio do impulso.” Considerando a escala potencialmente planetária desse novo candidato à doença – o Facebook tem 1,3 bilhão de usuários no mundo, sendo 100 milhões no Brasil –, o pleito é mais do que razoável.

O paulistano Lucas Monea, 21 anos, estudante de educação física e estagiário em uma academia, ainda não está perdendo a saúde. Mas o sono ele já perdeu muitas vezes por causa das redes sociais. “Ouço o teclado de madrugada, mando-o desligar, mas ele continua lá”, diz a mãe do universitário, Cristina Ribeiro. Além do computador, Monea acessa o Facebook por um smartphone pré-pago que comprou em agosto de 2011. Atento às promoções da operadora, ele se desdobra para garantir internet móvel ininterrupta no aparelhinho pelo menor preço possível – e sempre consegue. “Converso com amigos, vendo suplementos alimentares, faço de tudo”, diz ele. “Da hora que acordo à hora que vou dormir, não desligo mesmo.” Não é só ele. Um estudo feito pela Online Schools em fevereiro, batizado de “Obcecados pelo Facebook”, mostrou que metade dos usuários da rede social com idade entre 18 e 34 anos faz o primeiro acesso do dia logo que acorda, sendo que 28% o fazem enquanto ainda estão na cama.

Entender as razões dessa compulsão em ascensão é um desafio. Por que usamos tanto e, às vezes, até preferimos esses canais para nos comunicar? Carlos Florêncio, coach e consultor em desenvolvimento pessoal há 20 anos, com mais de 60 mil atendimentos no currículo, tem uma teoria: “Nas redes sociais temos controle absoluto sobre quem somos”, diz ele. Lá, as vidas são editadas para que só os melhores momentos, as mais belas fotos e os detalhes mais interessantes do dia a dia sejam expostos. Até os defeitos, quando compartilhados, são cuidadosamente escolhidos. “É uma realidade paralela em que todos apresentam o que julgam ser suas versões ideais”, afirma Florêncio. E isso tem um custo imenso. São poucas as pessoas que conseguem, de fato, viver o ideal que projetam, o que gera grande frustração. E mais: privilegiar as relações mediadas pela internet compromete as nossas habilidades sociais no mundo real. “Desaprendemos a olhar no olho, interpretar os sinais corporais e dar a atenção devida a quem está ali, diante da gente”, diz Dora, do IPq-HCUSP.

Mas nem tudo é ruim nas teias das redes sociais. Pelo contrário. Grande parte do que elas oferecem é bom. O problema é saber dosar o uso para que as vantagens não sejam ofuscadas pelo vício que surge com os excessos. “Ame a tecnologia, mas não a ame incondicionalmente”, afirma Daniel Sieberg, autor do livro “The Digital Diet” (Random House, 2011), sem tradução para o português. Na obra, Sieberg apresenta um teste desenhado para medir o nível individual de consumo digital e propõe um controle, ou uma dieta, para regular os excessos (faça o teste na página 67 e confira as dicas da dieta nas páginas 68 e 69). “Fui um viciado, reconheço, mas hoje faço uso consciente das redes sociais”, diz o carioca Celso Fortes, 40 anos, consultor em comunicação de novas mídias. Ele teria tudo para ainda ser um dependente, já que seu trabalho exige o uso intensivo dessas ferramentas, mas garante que não é mais. “Sei de hotéis que dão ao hóspede a opção de deixar todos os eletrônicos em um cofre na recepção para que eles ­realmente descansem durante a estada”, afirma Fortes. No auge do vício, reconhece que teria se beneficiado dessa opção de serviço. “Hoje não, checo o que preciso no iPad e logo desconecto.”

Poucos são como ele. Cair no canto da sereia virtual é fácil e conveniente. “Somos todos humanos e gostamos quando os outros nos dão atenção”, reconhece Andrew Keen, consagrado autor da área que lança seu segundo livro, “Digital Vertigo” (Vertigem Digital, em tradução livre), na segunda quinzena de maio nos Estados Unidos e em agosto no Brasil, pela Editora Zahar. A obra traz uma forte crítica à ingenuidade com que usamos as redes sociais atualmente. “Elas são a cocaína da era digital e estamos todos viciados”, alerta Keen, que admite ser ele próprio um dos dependentes. Não está sozinho. 

Viciados em likes

Confesse: ver seu post cheio de likes é bem legal. Muita gente sente o mesmo — e não é por acaso. Quando recebemos uma curtida, nosso cérebro gera uma descarga de dopamina, mesmo neurotransmissor produzido quando comemos chocolate, fazemos sexo ou ganhamos dinheiro. Na prática, Facebook e Instagram nos dão prazer. E, ao que parece, estamos ficando "viciados" — pelo menos os mais jovens.

É o que indica um estudo feito na Universidade da Califórnia, em Los Angeles, e publicado em maio do ano passado na revista Psychological Science. A pesquisa mostrou que o cérebro de adolescentes fica exultante com likes. Trinta e dois voluntários de 13 a 18 anos participaram de um experimento à la Instagram: em frente ao computador, foram expostos a 148 fotografias, das quais 40 eram deles mesmos. Ao lado de cada imagem, havia o número de curtidas dadas pelos outros jovens — na verdade, a quantidade era designada pelos pesquisadores. Os cientistas notaram que o núcleo accumbens, parte do circuito de recompensa do cérebro, era ativado toda vez que os adolescentes visualizavam suas próprias fotos com muitos likes. Feedbacks positivos, aparentemente, os deixavam felizes.

Muito provavelmente eles não estão sozinhos. Reação semelhante pode ser compartilhada pelas 1,3 bilhão de pessoas que fazem parte do Facebook. Se fosse um país, a rede seria a segunda maior nação do mundo. E seus habitantes estariam unidos em torno de alguns objetivos em comum: entre eles, compartilhar informações, stalkear, curtir posts e ganhar likes.

Para os críticos das tecnologias, estamos modificando nosso comportamento para conquistar mais curtidas, sobretudo os mais jovens. Em última instância, ficaríamos cada vez mais vulneráveis à aprovação dos outros.

“Acredito ser possível que um tipo de vício possa ocorrer com likes e outros feedbacks virtuais. Eles são bons de receber, e algumas pessoas aparentemente anseiam por eles “, afirma William Keith Campbell, professor de Psicologia na Universidade da Geórgia (EUA) e autor de três livros sobre o aumento do narcisismo nas novas gerações.

Essa possível mudança de comportamento foi sinalizada em um estudo de 2012 feito com 292 voluntários pela Universidade de Illinois, também nos EUA. O trabalho mostrou que, quanto mais amigos uma pessoa tem no Facebook, mais narcisista ela tende a ser. Ao mesmo tempo, aumentam as chances da publicação de comentários agressivos.

“Podemos, sim, ficar meio viciados em likes. Conforme as pessoas se refugiam nas redes, elas perdem a habilidade de se relacionar com os outros. Você vê jovens que não se relacionam ao vivo, mas estão nos smartphones. Isso gera a incapacidade de ler a emoção dos outros e faz a pessoa se refugiar dentro da vida online, porque lá temos mais controle”, explica Cristiano Nabuco, coordenador do grupo de dependências tecnológicas do Instituto de Psiquiatria da USP.

Reações nesse nível preocupam Sherry Turkle, professora de Psicologia do Massachusetts Institut of Technology (MIT) e referência mundial nos estudos do impacto da tecnologia na sociedade. Ela acredita que o uso massivo das plataformas digitais nos deixa com menos empatia e mais preguiçosos, egoístas e narcisistas. Em seu mais recente livro, Reclaiming conversation, ela tenta responder a uma difícil pergunta: por que preferimos redes sociais à conversa presencial?

Os algoritmos do Facebook privilegiam que visualizemos publicações de quem pensa como a gente. Esse ambiente fraterno é perfeito para que o usuário se exponha e construa uma imagem de si. Caso ele se arrependa, basta deletar. É o que alguns especialistas chamam de "autobiografia em edição". Em outras palavras, é a busca de modificar a memória que os outros têm de nós. Bom, ao menos a memória online.

O ideal é que o ato de postar seja visto de forma crítica. É o caso da blogueira de moda Júlia Fleck. Com 41 mil seguidores em sua página do Facebook e 12,8 mil no Instagram, a porto-alegrense posta de forma comedida para não cansar os seguidores. Ela evita conteúdos polêmicos: prefere publicar fotos com seus cachorros e conteúdos de moda. Júlia também confessa manter no smartphone o InstaFollow, um aplicativo para monitorar quem parou de segui-la. Atualmente, o recurso foi baixado por mais de 10 milhões de pessoas.

“Fico chateada quando uma pessoa de quem gosto ou que admiro para de me seguir. É como se ela não me admirasse de volta. Fico me perguntando: será que publiquei algo que fez ela parar de me seguir?”, questiona.

Novas tecnologias, instintos ancestrais

A curtida é, por enquanto, a nova medida de popularidade do século 21. No entanto, o que motiva esse sentimento não tem nada de novo: pesquisadores veem a origem disso em um comportamento bastante ancestral. "Nossa reputação é importante para nós. A seleção natural fez com que nos importássemos com nossa fama", afirmam cientistas da Universidade Livre de Berlim em um artigo publicado em 2013 no Journal of Frontiers in Neuroscience. Nele, relatam um estudo feito com adolescentes que também provou que o núcleo accumbens está envolvido em dar uma descarga de prazer nos jovens que ganham likes.

É que a boa reputação, há milhares de anos, era essencial para sobrevivermos. Na época, alguém "popular" tinha mais chances de ter um membro da comunidade que pudesse arriscar a própria pele para salvar o amigo. Nossa alegria com likes viria de um instinto de sobrevivência: buscamos ser amados para termos por perto quem nos ofereça ajuda.

Essa ideia de que adaptamos comportamentos do offline para a web é adotada por vários cientistas que são entusiastas das tecnologias. Para eles, as redes foram criadas para suprir as necessidades das pessoas e trazem aspectos positivos. É que elas mantêm laços sociais, em uma espécie de transposição da vida presencial para a mediada pela internet. Com isso, permitem que sigamos em contato com amigos com quem não falaríamos com tanta frequência sem a web.

Essa é uma das razões que motivam 55% dos brasileiros com 10 anos ou mais a usar a internet, o que corresponde a 94,2 milhões de pessoas. Destes, 80% navega na web todos os dias. O que eles (e nós) mais fazem, você deve imaginar: enviam mensagens instantâneas por aplicativos como WhatsApp, Facebook ou Skype. Os dados são do Comitê Gestor da Internet.

Um reforço do que já somos

O gaúcho Henrique Negrini se define como um forte usuário do Facebook. Sócio da SDH Marketing Digital, ele deixa a rede social aberta no navegador ao menos oito horas por dia. Acessando ativamente, são pelo menos quatro.

Ele não gosta da exposição das selfies — sua "praia" são textos analíticos sobre acontecimentos do dia a dia. Por trás de cada post, está a ideia de interagir e provocar reflexões nos amigos da rede. Negrini já escreveu para blogs, mas vê no Facebook uma ferramenta com maior alcance e possibilidade de feedback.

“Quando não há o retorno de uma pessoa, mesmo que seja com um like, dá uma desmotivação. Estou escrevendo isso para quem? Não há uma catarse. As pessoas têm a necessidade de que as coisas sejam compartilhadas. Como seres humanos, temos a necessidade de sermos ouvidos”, afirma.

Professora e pesquisadora de redes sociais da UFRGS e da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), Raquel Recuero lembra que essa necessidade sempre existiu. A diferença de hoje, para a estudiosa, é que a internet permite mensurar esse reconhecimento em números — isto é, em likes e visualizações.

“Muitos trabalhos mostram que as redes sociais funcionam como uma forma de manter conexões que não se manteriam de outra forma, e isso é positivo. Ao mesmo tempo, na mediação pelo computador, eu controlo mais o que quero dizer e a persona que quero mostrar”, defende Raquel.

Em outras palavras, construímos personalidades que gostaríamos de ter: o Eu que entende de política, o Eu que entende de cinema, o Eu que sempre sai bonito nas selfies. Mas essas personalidades preexistem dentro de nós, ainda que de forma incipiente.

Uma pesquisa feita na PUC do Chile e publicada no periódico Personality and Individual Differences, por exemplo, fez um questionário para analisar os níveis de narcisismo de 1.225 pessoas.

As perguntas eram no estilo "Eu sou mais capaz do que outras pessoas" ou "Eu gosto de ser o centro das atenções", para as quais os voluntários precisavam responder em uma escala de 1 a 5 o quanto se identificavam com as afirmações.

No final do período, 314 pessoas responderam o mesmo questionário e classificaram a frequência com que postavam selfies (sete para diariamente e zero para nunca). Os resultados sugeriram que as redes sociais reforçaram comportamentos já existentes: narcisistas tiravam frequentemente fotos de si mesmos, e os likes os motivam a postar ainda mais. A curtida, na prática, é o reconhecimento da importância de um indivíduo e uma moeda de troca: eu curto seu post para você, em um futuro breve, curtir o meu.

Mas essa relação, de certa forma, já existia, quando as pessoas eram agradáveis com conhecidos à espera de uma recompensa no futuro. A tecnologia coloca, na tela, nosso hábito em uma estética mais bonita: com fotos de viagens, pratos deliciosos e sorrisos de ponta a ponta.

“A tecnologia é uma ferramenta. A gente pode dizer que um martelo é bom ou mau em si mesmo? Qualquer artefato criado pode ser usado para os dois. A pessoa é que faz o uso de acordo com suas motivações. O detonador do problema são aspectos do próprio indivíduo, não da tecnologia”, explica a psicóloga Rosa Maria Farah, coordenadora do Núcleo de Pesquisa e Psicologia em Informática da PUCSP.

O like, ela diz, é um reforço em nossa autoestima importante no dia a dia. Mas o perigo passa a existir quando o usuário fica ansioso na expectativa do elogio, argumenta Adriana Amaral, coordenadora da especialização em Cultura Digital e Redes Sociais da Unisinos:

“As redes têm efeitos positivos e negativos. Elas aproximam pessoas e, ao mesmo tempo, dão visibilidade a comportamentos narcisistas. O problema é que o gerenciamento da imagem pública talvez amplifique algum tipo de transtorno que a pessoa já tenha”.

E agora, pais?

A ciência ainda não tem como bater o martelo sobre a total influência das redes sociais no comportamento de jovens. Afinal, o uso dessa tecnologia é muito recente.

O estudo feito na Universidade Livre de Berlim, que indicou que gostamos de likes por causa da seleção natural, salientou que heavy users das redes sociais podem ter menores notas escolares, redução da produtividade no trabalho e até mesmo depressão. Para evitar o uso prejudicial, pais devem dosar o tempo que os jovens ficam em frente à tela e acompanhar o conteúdo das postagens.

“O jovem termina a maturação do cérebro após os 21 anos. Tudo o que diz respeito ao controle dos impulsos, ele não tem. Os pais devem prestar atenção e acompanhar o jovem da mesma forma como fazem com qualquer outra atividade”, aconselha Cristiano Nabuco, do Instituto de Psiquiatria da USP.


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