29/03/2024 - Edição 540

Mato Grosso do Sul

MS passa a ser o segundo estado do Brasil em geração de empregos

Publicado em 28/10/2016 12:00 -

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“As atitudes do Governador e a política econômica do Governo do Estado têm permitido a Mato Grosso do Sul se diferenciar nacionalmente na geração positiva de empregos”. A avaliação é do secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck, que comemora a posição de MS no ranking como o segundo estado que mais gerou emprego no Brasil. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS), o acumulado de janeiro a setembro de 2016 é de 5.761 novos postos de trabalho.

Com números bastante animadores, Mato Grosso do Sul está atrás apenas de Goiás que gerou 41,8 mil empregos no mesmo período. Apesar disso, o Estado se mantém à frente de estados das regiões Norte, Nordeste, Sul e Sudeste do Brasil. Na região Centro-Oeste, apenas o Distrito Federal apresentou valores negativos para a geração de postos de trabalho formais, de janeiro a setembro de 2016.

O secretário de Desenvolvimento analisa que mesmo em meio à crise econômica, Mato Grosso do Sul vem mantendo uma posição favorável devido à política econômica instituída pelo governador Reinaldo Azambuja, que tem possibilitado aos setores manter a geração de empregos em comparação a outros estados. No último levantamento realizado por meio da Carta de Conjuntura da Semade, o setor da agropecuária aparece no topo.

“A agropecuária foi o setor que mais gerou empregos com 439 novos postos. E tem um motivo muito claro, que é o início da safra de soja. Temos sinais positivos na construção civil, que começa a dar sinais de recuperação e gerou no acumulado 1.533 novas vagas até setembro de 2016. O setor de serviços também vem mostrando bons sinais também e isso está bastante ligado à sazonalidade, uma vez que começam as contratações de final de ano”, explicou Verruck.

A criação de novas vagas com carteira assinada em setembro ocorreu em todos os setores da economia: na agropecuária (439 empregos a mais), construção civil (323), comércio (307), serviços (228) e na indústria (71). Em geral, a melhoria dos resultados aponta para uma recuperação se comparados aos resultados de 2015.

No acumulado, os subsetores que tiveram maior capacidade de geração de empregos formais foram a agropecuária (3.741 novas vagas), construção civil (2.641), serviços médicos, odontológicos e veterinários (897), indústria de produtos alimentícios (723), serviços industriais e de utilidade pública (460) além do comércio atacadista (294).

Governo troca imposto por emprego na indústria

Na indústria os subsetores que tiveram maior recuperação de postos de trabalho formais em setembro de 2016 foram o de alimentos e bebidas (88 vagas a mais) e indústria química (37). No acumulado dos últimos 12 meses, há uma tendência de recuperação iniciada em novembro de 2015, mas que ainda apresenta no acumulado dos últimos 12 meses uma perda de 2.230 vagas.

“Para nós é importante a reação da indústria, que tem um emprego bastante estável. Nesse sentido o Governo tem trabalhado com a política de incentivos para atração de novas unidades com a troca de imposto por emprego. Também auxiliamos na desburocratização do empréstimo referente ao Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), que liberou no último mês 50 milhões em capital de giro de pequenas empresas, com limite de R$ 270 mil por tomador, justamente para fomentar a criação de estoque para final do ano. Então o governo está trabalhando ativamente para superar a crise”, afirmou o secretário.

Estabilidade do Governo garante melhora no comércio

Verruck pontua que a estabilidade econômica do Estado tem peso significativa no setor de comércio e serviços. “Quem gera efetivamente o emprego é o setor privado. Mas os setores de comércios e serviços têm na renda do funcionalismo público um peso significativo. Então, manter a estabilidade econômica, com pagamento de servidores e fornecedores em dia, tem colaborado com o resultado positivo desses setores, que deverão receber ainda uma injeção de investimento com o pagamento das restituições do imposto de renda e principalmente do 13º salário”, afirma.

Com relação ao comércio varejista, a análise da Carta de Conjuntura mostrou sinais de recuperação com geração de 373 novas vagas, com tendência de recuperação do setor a partir de setembro de 2016.

Três Lagoas lidera e Campo Grande é o último em geração de empregos

O município de Três Lagoas lidera a lista dos 10 municípios geradores de postos de trabalho formal. O saldo no acumulado revela um total de 2.129 novos postos de trabalho. Em seguida aparecem Aparecida do Taboado (894), Nova Andradina (679), Água Clara (415), Costa Rica (407), Selvíria (404) , Caarapó (390), Maracaju (337), Rio Brilhante (278) e Brasilândia (267).

“O aumento das vagas em Três Lagoas está muito ligado ao nível de investimentos na região. Somente as empresas de celulose estão injetando R$ 15 bilhões até 2018. Aparecida do Taboado também tem uma série de investimentos. Água Clara tem a Asperbrás, que consolida o polo moveleiro de Mato Grosso do Sul com as obras da maior fábrica de MDF do Estado, além de uma nova unidade da Fibria, que abriu um setor de colheira de eucalipto na região. Em resumo, os dados mostram que a política de geração de empregos e atração de investimentos vêm dando certo”, finalizou.

A capital Campo Grande foi a que mais perdeu postos de trabalho (-2.693 vagas), seguido de Bataguassu (-167) e Eldorado (-166). No Brasil, os dados do mercado formal demonstram recuperação, com 39.282 posto de trabalho a menos, contra 95.602 postos perdidos no mesmo período em 2015.


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