20/04/2024 - Edição 540

Viver Bem

Veja dicas de médicos para evitar hospitais lotados por causa da gripe

Publicado em 07/04/2016 12:00 -

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Com três casos confirmados de gripe H1N1 na escola de Felipe, 4, a mãe, Alexandra Itacarambi, 42, acionou alerta máximo para espirros e tosses dentro de casa. Antes de procurar a emergência médica ao primeiro sinal de resfriado no filho, porém, procura identificar sintomas que indiquem essa necessidade.

Para pediatras, observar bem a criança e identificar mudanças comportamentais repentinas são medidas fundamentais para tomar a melhor ação em relação à saúde dos pequenos –que, diante do atual surto de gripe, nem sempre é a ida ao pronto-socorro superlotado e onde há risco de novas infecções.

"Antes de correr para um hospital por causa de um resfriado, é preciso tentar seguir alguns critérios, como aparecimento de um quadro de febre por mais de 48 horas, uma prostração repentina, a falta de apetite", afirma Teresa Uras, coordenadora da UTI Neonatal e Perinatal do Hospital Samaritano.

Segundo a médica, "valorizar o pediatra" e a "sensibilidade materna" nas horas de dúvida também ajuda.

"O pediatra da família, que pode ser particular ou de uma unidade de saúde pública, conhece a história da criança e vai fazer a indicação correta. Sempre que possível, é bom consultá-lo antes de ir à emergência. A mãe também deve usar sua sensibilidade. Ela sabe quando há algo muito errado com o filho."

De acordo com os médicos, resfriados ou gripes comuns se repetem, em média, por até dez vezes por ano na molecada. Os que vão para escolas infantis desde muito pequenos estão mais expostos.

Microrganismos

Medidas de higienização regular das mãos e do ambiente são fundamentais para baixar os riscos de contaminação. Os pais também devem observar as condições da escola do filho e de monitores ou babás. O conselho é que sejam evitados adornos como pulseiras e unhas muito compridas. O uso do álcool em gel precisa ser frequente.

O pediatra José Gabel, da Sociedade Brasileira de Pediatria, afirma que "nas salas de espera de prontos-socorros estão crianças com infecções e doenças graves e que necessitam atendimento de urgência. A criança com resfriado comum ou gripe poderá se infectar com microrganismos oportunistas que levarão a uma doença pior".


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