Comportamento
Publicado em 23/03/2022 12:00 -
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É comum que as pessoas discordem sobre coisas triviais, mas como conversar quando a decisão se refere a temas mais complicados, como a educação dos filhos? Havendo crianças no meio, é fundamental que exista mais atenção e sensibilidade nas discordâncias.
Por entender que cada parceiro tem uma história de vida, o blog Novos Alunos, do Grupo SEB (Sistema Educacional Brasileiro), oferece orientação para lidar melhor com situações desse tipo.
Educar é transmitir valores, hábitos e conhecimento. É, ainda, dar suporte, acompanhar, influenciar e ajudar no pleno desenvolvimento das crianças e dos adolescentes. Acompanhe a leitura e veja as dicas!
É importante entender que é esperado que, em alguns momentos, o casal tenha opiniões diferentes sobre a forma de lidar com o filho. Além disso, vale refletir: cada um de nós tem a tendência de achar que a sua forma de ver o mundo é a mais certa de todas, mas nem sempre isso é verdade. Então, encontrar um meio-termo é uma boa solução.
Caso as opiniões sejam costumeiramente divergentes e levem a brigas ou insegurança em uma das partes, vale a pena buscar ajuda. Psicólogos infantis podem orientar os pais, mesmo que não trabalhem diretamente com a criança.
Dialogar e tentar encontrar uma solução nem sempre é algo confortável. No entanto, é necessário para a construção de uma família saudável. A seguir, damos algumas dicas sobre esse assunto!
Percebeu que cada membro do casal tem opiniões diferentes sobre como proceder com a criança ou com o adolescente? Em vez de demonstrar insatisfação e começar uma discussão na frente dos filhos, conversem em particular. É possível que cada um tenha justificativas plausíveis e que possam, a partir de uma escuta ativa, rever seus pontos de vista e chegar a um acordo.
Nesse momento, é importante demonstrar disposição para entender o outro lado. A empatia e a consciência de que, mesmo pensando diferente, o casal procura o mesmo objetivo — o bem-estar de seu filho — torna esse momento mais fácil.
Outra dica para deixar o ambiente familiar mais leve é criar, no dia a dia, oportunidades de diversão com toda a família. Isso traz mais senso de união e ajuda seus membros a lembrarem sobre a razão de estarem juntos. Jogos ou um momento de leitura com todos são boas ideias.
Já foi colocado que as diferenças entre o casal são normais, não é mesmo? O mais importante é a forma como se lida com tais diferenças e como isso impacta na educação dos filhos. Pensar diferente do parceiro não significa que um dos dois esteja errado. Algumas vezes, é só a forma de interpretar as circunstâncias.
Além disso, aceitar o outro, com todas as suas diferenças, pode ser positivo e levar a um crescimento pessoal recíproco. Isso refletirá no desenvolvimento da criança.
Em qualquer discussão do casal, o equilíbrio é necessário. Quando se trata da educação dos filhos, essa afirmativa se torna ainda mais significativa.
Saber os momentos em que se precisa ceder é questão de maturidade e de uma personalidade ajustada. A flexibilidade sobre o que pensamos e a forma como achamos que as coisas devem ser está muito relacionada ao respeito que temos pelo outro.
No entanto, conseguir expressar as próprias opiniões e necessidades também é um comportamento esperado dentro de uma relação saudável. É preciso haver espaço para os dois fazerem isso. Avalie como vocês lidam com tudo e, se perceberem um desequilíbrio, não hesitem em procurar ajuda.
Em discussões envolvendo seu filho, não existe essa de “da última vez, eu cedi; agora é com você”. Não se trata de uma disputa de casal para ver quem vence a argumentação, mas sim de buscar o bem-estar do filho. Além disso, evite comentar na frente da criança ou do adolescente algo como “eu bem que deixaria, mas ele(a) não quer deixar”. Isso joga o parceiro contra o filho, o que não é nada saudável para a família.
Quer mais dicas de como dialogar sobre as divergências de opinião na educação das crianças? Visite o blog Novos Alunos e descubra!
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