25/04/2024 - Edição 540

Saúde

75% dos brasileiros se sentem seguros com avanço da vacinação no país

Publicado em 12/11/2021 12:00 -

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Vinte meses após o primeiro caso de Covid-19 ser diagnosticado no Brasil, o brasileiro finalmente está voltando a se sentir seguro no país — e tudo graças à vacinação. A conclusão é da pesquisa Vacina.TOMAR para RETOMAR realizada pela Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec) a pedido da Pfizer Brasil e da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

Segundo o levantamento, 75% dos brasileiros se sentem seguros ou muito seguros com o aumento das taxas de imunização no país. Outros 20%, por outro lado, continuam se sentindo inseguros ou muito inseguros.

A pesquisa foi realizada de forma online entre os dias 19 e 29 de outubro de 2021. Cerca de 2 mil pessoas de todas as regiões do país, com 16 ou mais anos de idade, responderam a perguntas sobre seus hábitos e expectativas em relação ao arrefecimento da pandemia.

Sendo assim, os principais sentimentos ligados ao avanço da vacinação são esperança (29%), otimismo (24%) e alívio (16%). Ainda assim, apesar do clima de positividade, 86% dos respondentes afirmam ter muito ou um pouco de medo de que haja uma nova onda de Covid-19 no país.

Para evitar esse cenário, cada um tem feito sua parte: 96% tomaram ao menos uma dose da vacina (e apenas 2% não pretendem se vacinar). Além disso, o clima entre aqueles que já estão parcial ou totalmente imunizados é de engajamento: 85% encorajaram familiares a tomarem a vacina também; 61% o fizeram com amigos, 38% com colegas de trabalho e/ou funcionários e 36% incentivaram vizinhos.

Performando imunizados

As expectativas para a retomada das atividades estão altas. Os encontros com família e amigos e os passeios em locais fechados (como shoppings, cinemas, teatros, restaurantes, academias e igrejas) são as atividades mais aguardadas pelos brasileiros, ambas apontadas por 40% dos respondentes.

Representando 35% das respostas, em seguida vem frequentar espaços abertos (como parques, praças, praias). Na sequência: viajar, ir a eventos de aglomeração (como shows, festas e estádios), fazer cursos presenciais e trabalhar presencialmente. Os que já voltaram a realizar todas essas atividades normalmente compõem 15% dos participantes.

“Esses dados positivos revelam o reconhecimento da população em relação à contribuição da ciência para a saúde em geral”, comemora Júlia Spinardi, líder médica da área de vacinas da Pfizer Brasil, em comunicado à imprensa. “Graças às novas vacinas contra a Covid-19 vidas estão sendo poupadas e podemos retomar aos poucos a nossa rotina. Mas vale lembrar que a pandemia ainda não acabou. Portanto, é de extrema importância que as medidas de prevenção ainda sejam mantidas.”

Da pandemia pra vida

O levantamento também pesquisou quais hábitos adquiridos durante a pandemia vão permanecer no dia a dia dos brasileiros. Entre os respondentes, 58% vão continuar a usar álcool em gel, 55% lavarão as mãos constantemente ou ao chegar em algum lugar, 40% usarão máscara mesmo que eventualmente e 31% pretendem evitar aglomerações ou contato físico desnecessários.

“Com o passar do tempo, muitos hábitos serão relaxados e até abandonados, como o distanciamento e a lavagem tão frequente das mãos”, aposta Renato Kfouri, infectologista e diretor da SBIm, em nota. “Talvez a maior lição que fique será os indivíduos com sintomas gripais terem mais preocupação com o próximo, usando máscaras em locais fechados ou transporte público.”

Outro tópico que promete ficar na cabeça dos brasileiros por um tempo é a atualização da carteira vacinal: 91% dos participantes da pesquisa pretendem checá-la para ver se estão com a imunização em dia. Entre os que estão preocupados com essa atualização, 45% citam que precisam da dose da vacina da gripe e 23% dos imunizantes para hepatites A e B e febre amarela.

O mal das notícias falsas

Ainda segundo a pesquisa, 72% dos respondentes acreditam que as fake news atrapalham o ritmo de vacinação. Pensando em diminuir a circulação de desinformação, 46% afirmam que compartilham notícias apenas após checar sua veracidade. Já 49% deixam de divulgar informações mesmo quando verdadeiras — por não terem o hábito de verificar. Somente 2% dizem passar adiante sem antes pesquisar a veracidade das informações.

Entre as principais fontes de informações consultadas, lideram os órgãos oficiais (como Ministério da Saúde, secretarias de saúde, Anvisa, Organização Mundial da Saúde, sociedades médicas ou científicas), seguidos de profissionais de saúde e veículos de comunicação.


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