25/04/2024 - Edição 540

Cultura e Entretenimento

Som da Concha 2021 é alento para o público e para a cultura do MS

Publicado em 27/07/2021 12:00 -

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A realização do Som da Concha em meio à pandemia do novo coronavírus representa um respiro para a cultura. O projeto viabiliza não só a promoção da saúde e o bem-estar através da arte, levando cultura aos espectadores, mas também viabiliza recursos básicos para toda uma classe de profissionais envolvidos nas programações das lives.

Foram selecionados dez artistas e bandas para o show de abertura e dez para o show de encerramento, sendo que serão R$ 3.500,00 (três mil e quinhentos reais) para apresentação com duração de 40 minutos cada no show de abertura e R$ 7.500,00 (sete mil e quinhentos reais) para apresentação com duração de 60 minutos cada para o show de encerramento.

O empoderamento da arte negra é o tema da proposta do rapper Rodrigo Castejon, da banda General R3 and the Black Family, selecionada em primeiro lugar para o show de encerramento do Som da Concha. Emocionado com a escolha, ele faz questão de ressaltar que o show será inteiro de músicas autorais. Para ele é um avanço ver a arte de rimar, com excelentes arranjos e backings vocals de nível nacional, sendo acessível no Estado de MS onde predomina o gênero sertanejo.

Artistas querem levar alegria e esperança para o público

O Som da Concha proporciona para as bandas autorais uma visibilidade além do nível estadual, já que muitos acessos das lives, pelo menos para a gente, vêm de outros estados onde tem mais fluxo nosso gênero musical. “Neste momento de pandemia o Som da Concha é de grande importância, já que o espírito do artista é repleto de esperança” destaca Rodrigo, ressaltando a necessidade de repassar essa esperança a quem nos dá ouvidos. “O Som da Concha é uma excelente janela para que isto aconteça”.

O primeiro lugar do show de abertura ficou com o artista solo DOVALLE, que vai apresentar o espetáculo “Entre Vícios e Boleros”, acompanhado pela banda Lambada Mecânica. Para DOVALLE foi “uma grande honra” ter sido selecionado para o projeto. “Por isso estamos preparando com muito carinho uma experiência para o público, como forma de agradecer a oportunidade através do espetáculo! ”

O artista diz que se apresentar no Som da Concha é também uma forma de matar as saudades.  “O Som da Concha, sem dúvida é um projeto que tem um respeito aqui no MS.  “Quando adolescente pegávamos carona de Ribas do Rio Pardo até Campo Grande para curtir os shows no fim de semana! Fazer parte disso, conduzir a cerimônia de abertura é só dendê”, brinca.

A cantora Erika Espíndola também é só alegria por ter sido selecionada para o Som da Concha. “Sei que o fluxo de inscritos foi mais que o dobro da edição anterior e confesso que não imaginava que seria uma das 20 selecionadas. Só tenho a agradecer mesmo”, diz a artista que fará um show com músicas do seu último disco (Mandioca Records e mais duas canções inéditas). “Quero que esse seja o show da minha vida, esperei muito para poder conseguir montar um espetáculo com toda estrutura que ele merece, de áudio, vídeo, figurino, cenário, etc.”.

Para Erika, a pandemia favoreceu o aumento do consumo de arte, de todas as formas. Por isto o Som da Concha será algo grandioso tanto para o artista quanto para a população.

Recorde de inscrições e alta qualidade dos projetos

O coordenador do Núcleo de Música da Fundação de Cultura e um dos integrantes da Comissão de seleção do Som da Concha, Vítor Maia, conta que, além do grande número de inscritos, este ano houve realmente muitos trabalhos de alta qualidade. “Poderia facilmente dobrar o número de apresentações mantendo um bom nível artístico das apresentações no projeto. Inclusive estamos tentando viabilizar isso internamente”.

Vítor diz também que a crítica a respeito de o projeto não conseguir contemplar todos os gêneros musicais sempre acaba acontecendo, e é completamente compreensível. E destaca que o projeto é aberto a todos os estilos. “O edital prevê a classificação por notas finais, então a comissão não pode fugir desse parâmetro e impor à revelia uma espécie de cotas por estilos”, afirmou, adiantando que a discussão das entidades representativas é válida e benvinda.

Agora, é aguardar a publicação do resultado final, no dia 16 de agosto, e a contratação e assinatura dos contratos, que vai até o dia 03 de setembro, para começarem as apresentações.

Cionfira os selecionados

Para o Show de Abertura foram selecionados os seguintes músicos/bandas: Titulares: 1º lugar – Dovale, 2º lugar – Juninho MPB, 3º lugar – Femme Lounge, 4º lugar – Ariadne, 5º lugar – Kelly Lopes 6º lugar – Rodrigo Nogueira, 7º lugar – Tarsos Morais, 8º lugar – Projeto Kzulo, 9º lugar – RCR, 10º lugar – Gustavo Vilarinho e Lucas Rosa. Suplentes: 11º lugar – Black Tropical, 12º lugar – LLEZ, 13º lugar – Renato Mendes e Rick Bergamo, 14º lugar – Duo de Violões Hipólito, 15º lugar – Veloster, 16º lugar – Jaque Altenhofer, 17º lugar– A Culpa é do Grave 18º lugar – SoulRa, 19º lugar – Heider Barbosa, 20º lugar – Beca Rodrigues.

Já para a categoria Show de Encerramento foram aprovadas as seguintes propostas: Titulares: 1º lugar – General R3 and The Black Family, 2º lugar – Miguelito, 3º lugar – Ton Alves, 4º lugar – Simona, 5º lugar – Os Alquimistas, 6º lugar – Otávio, 7º lugar – Gilson Espíndola, 8º lugar – Brô MC´S, 9º lugar – Renatto Jackson, 10º lugar – Érika Espíndola. Suplentes: 11º lugar – Diego Baroza, 12º lugar – Urbem, 13º lugar – Original Stábile, 14º lugar – Murilo Martinez, 15º lugar – Caramuja Chama Berbeat , 16º lugar – Codinome Winchester, 17º lugar – Raphael Vital, 18º lugar – Whisky de Segunda, 19º lugar – Maria Clara e Marcos Mendes, 20º lugar – Zé Pretin.


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