16/04/2024 - Edição 540

Auau Miau

Como cuidar da alimentação do pet durante o inverno

Publicado em 06/07/2021 12:00 -

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O inverno chegou e com ele as baixas temperaturas. Nesta época do ano, tutores de cães e gatos precisam redobrar os cuidados com o bem-estar de seus animais, com atenção especial à alimentação. 

É comum querer comer mais no frio, pois o clima é convidativo para guloseimas e alimentos mais calóricos, que propiciam a sensação de aconchego. Principamente com a chegada das férias, somada ao isolamento social, que fazem da ocasião um “prato cheio” para a comilança.

Existe uma forte tendência à transferência de hábitos dos tutores aos seus melhores amigos e, no âmbito da alimentação, isso pode ocasionar diversos problemas aos pets, como o sobrepeso e até mesmo a obesidade num curto espaço de tempo .

É importante esclarecer que os animais de estimação não necessariamente sentem mais fome durante o frio. O inverno brasileiro é ameno e as condições domésticas em que a maioria dos pets vive, são alguns dos fatores que tornam pouco provável que a temperatura interfira na necessidade de mais alimento para o funcionamento do organismo.

“Grande parte dos cães e gatos que têm lar vive em áreas internas, permanecem no conforto do lar aquecido, com camas, mantas e até roupinhas, e dificilmente saem na rua para exercícios intensos, o que contribui para que mantenham a temperatura corporal estável”, explica o médico veterinário Flavio Silva.

Se a temperatura do pet se mantém estável com essas condições, isso significa que o organismo dele não está gastando mais energia para se manter aquecido. “Como não há aumento no gasto energético, não há motivo para repor energia com mais calorias, muito menos para que o animal sinta mais fome. Portanto, o tutor não deve oferecer alimento a mais”, esclarece o especialista.

Dicas para garantir a saúde e bem-estar do pet

Além de evitar o excesso de alimentos, Flavio dá algumas dicas para garantir a saúde e bem-estar dos pets durante a época mais fria do ano e evitar o sobrepeso e obesidade, além de outras doenças.

  • Mantenha uma rotina de alimentação com horários fixos. Não deixe o alimento por mais de 15 minutos a cada refeição. Se o animal não comer, retire a vasilha.
  • Os petiscos não substituem o alimento completo e balanceado e devem representar no máximo 10% das calorias diárias indicadas para a idade e o porte do animal.
  • Não ceda a olhares, latidos ou miados insistentes à beira da mesa. Cada concessão reforça o comportamento indesejável e prejudicial, que nada mais é do que uma “chantagem” do pet.
  • Ofereça brinquedos e passeios para o animal não encontrar na comida sua única fonte de distração e prazer.
  • Jamais ofereça os restos da alimentação humana ao animal.
  • Eduque as crianças para que não compartilhem alimentos com cães e gatos. Do mesmo modo, eduque o pet para que ele não roube comida das crianças.

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