25/04/2024 - Edição 540

Mato Grosso do Sul

Mega-pacote vai fazer a economia de MS girar mais forte afirma Eduardo Riedel

Publicado em 29/06/2021 12:00 -

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Famílias de baixa renda e setores como turismo, bares e restaurantes, foram, sem dúvida alguma, os mais impactados pela pandemia. Em Mato Grosso do Sul, para enfrentar essa situação, o governador Reinaldo Azambuja lançou um megapacote no último dia 28.

No total, R$ 763 milhões, serão injetados na economia, em três eixos – auxílio financeiro, medidas fiscais e microcrédito orientado. Para o governador a injeção desse montante e o avanço da vacinação vão impulsionar o Estado para um momento de recuperação econômica e combate às desigualdades sociais.

Para o setor turístico estão previstos auxílio emergencial para trabalhadores deste segmento, isenção ou redução da alíquota de ICMS e isenção do IPVA, além de editais de inovação e promoção de eventos no valor de R$ 4 milhões, e linhas de microcrédito com juro zero.

Para o setor cultural, além do auxílio emergencial no valor total de R$ 24 mi, um pacote de investimentos de R$ 21 milhões do FIC; mais R$ 15 milhões em festivais novos e tradicionais; e R$ 18,65 milhões em obras de reformas do patrimônio cultural.

E através do programa Mais Social, cerca de 100 mil famílias serão contempladas com o cartão alimentação de R$ 200,00 mensais. Somente com o Mais Social, o Governo prevê investir até R$ 380 milhões até o fim de 2022.

Pacote é audacioso e chega em momento oportuno

Diretor de teatro, Vitor Samudio lembrou que Mato Grosso do Sul foi o primeiro estado brasileiro a implementar um auxílio emergencial para os trabalhadores da cultura e que agora, novamente, estende as mãos para o setor. Ele também destacou a importância do segmento para ajudar as pessoas.

“Naquele momento em que vidas eram ceifadas e incumbia um aspecto muito complicado da economia. A gente se voltou para onde? Para a cultura, para os livros, para a música e para os espetáculos para que pudéssemos manter a nossa cabeça no lugar, para ter um pouco de respiro e poder seguir firme e com coragem e, assim, juntos, passar pelo momento que estamos passando, para poder seguir e, com certeza, vamos sair dessa e vamos sair mais fortes”, disse.

O músico Geraldo Espíndola destacou que o setor cultural tem sofrido muito com as necessárias restrições impostas pela pandemia. “Eu acho que esse pacote é uma coisa muito bem vinda porque nós sabemos o que passamos. Principalmente quem é da minha área, a música, sente demais a falta da plateia, dos eventos. Todos nós estamos sofrendo. Todos os setores estão sofrendo demais, mas Mato Grosso do Sul está de parabéns pelas atitudes que tem tomado”.

Bares e Restaurantes

O presidente da Abrasel-MS (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), Juliano Wertheimer, contou que o setor representa 30 mil trabalhadores, que necessitam da ajuda do governo. “Esse pacote é uma construção que chega no melhor momento para o setor que mais sofre durante essa pandemia. No passado, nós conseguimos ainda navegar apesar das restrições. Mas este ano foi mais restritivo e mais penoso para o setor, então é uma grande atuação do governo em prol do setor que junto da hotelaria, do turismo, dos artistas, são os mais atingidos nesta pandemia”, afirmou.

Turismo

O diretor-presidente da Fundação de Turismo (Fundtur), Bruno Wendling, avaliou que o pacote é robusto e vem em um momento importante. “Alivia muito. (O turismo) Foi o setor mais atingido pela pandemia junto com o de cultura e eventos. E o setor estava clamando e precisando de medidas como essa. O governador Reinaldo Azambuja foi muito audacioso por esse pacote robusto de socorro ao setor, para dar um alento num ano ainda muito difícil, porque a retomada será a passos lentos, já que a gente depende totalmente do avanço da vacinação. Então é muito bom, em boa hora, vai ajudar boa parte do setor, especialmente os que mais sofreram: os guias de turismo, as agências de viagem e setor de alimentação fora do lar. E a expectativa é que a partir deste pacote eles tenham agora um pouco mais de tranquilidade de pensar e começar a trabalhar de novo na retomada e ter um ano de 2022 aí sim, a todo vapor”.

Municípios

Para o presidente da Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul), prefeito Valdir Junior, a medida vem aliviar o sofrimento da população. “É um momento de alegria, de satisfação. São praticamente um ano e meio de sofrimento, de incertezas junto aos municípios, junto a nossa população. E hoje é mais uma prova de um governo presente que além de estar investindo R$ 800 milhões para atender a cultura, o turismo, o pequeno e o micro empresário, estamos também com mais de R$ 4 bilhões na infraestrutura levando qualidade de vida a nossa população, investimento na saúde, e levando geração de emprego aos municípios. Mais uma prova de um governo municipalista, equilibrado e que tem gestão”, afirmou.

Fiems

O presidente da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul), Sergio Longen, também elogiou as medidas. “Pelas reuniões que fizemos, pela sua determinação, pelas suas ações, eu quero te agradecer governador. Dizer que você tem feito a diferença, um governo que hoje consegue, em razão das ações que foram construídas, ceder nesse momento esse benefício para o segmento”.

Infraestrutura

Eduardo Riedel, secretário de Infraestrutura, explicou que o pacote irá ajudar a movimentar a economia. “A economia é uma roda. Então quando você coloca um valor na mão de uma família que está sem renda, ou uma renda mínima que seja, essa pessoa vai buscar seu básico, vai buscar alimentação, vai buscar higiene pessoal e isso gira o mercado, a economia de modo geral. E todo mundo começa a reaquecer suas atividades e gerando emprego para essa pessoa que muitas vezes tem que ter a porta de entrada na economia formal. E é isso que a gente tem buscado, um programa que busca atender especificamente esses setores mais vulnerabilizados. Pessoas vulnerabilizadas, setor de turismo, bares e restaurantes, os microempreendedores que estão buscando espaço para conquistar um pouco de renda, seja pela via tributária, seja pelo auxílio direto, ou seja pelo crédito”.


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