Campo Grande
Se a média de mortes persistir até o final do ano, a Capital poderá ter um aumento de 21% nos sepultamentos, se comparado ao ano passado, conforme os dados da secretaria municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos
Postado em 23 de Junho de 2021 - José Câmara - G1 MS
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Em Campo Grande, os números de enterros em cemitérios públicos cresceu 9,11% nos primeiros cinco meses de 2021, comparado ao mesmo período do ano passado. De acordo com os dados da secretaria municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep), de janeiro a maio deste ano foram realizados 706 sepultamentos, já no mesmo período em 2020, aconteceram 647.
Se a média de enterros permanecer no mesmo parâmetro até o final deste ano, Campo Grande poderá ter um aumento de 21% nos sepultamentos, se comparado ao ano passado, de acordo com a explicação do responsável pela Sisep, Rudi Fiorese.
"Em 2021, de janeiro a maio, foram 495 de público normal e 211 social. Se considerarmos que esta média se mantenha até o final do ano, o que eu não acredito, chegaremos ao final de 2021 com 1.694 enterros, ou seja, um aumento de 21%", detalhou Rudi.
O recorte de dados leva em consideração apenas os enterros que acontecem nos três cemitérios públicos de Campo Grande: Santo Amaro, Santo Antônio e o Cruzeiro. Rudi pondera que os números desta ano não são maiores, pois grande parte dos sepultamentos são realizados em cemitérios particulares da capital.
O secretário, responsável pela infraestrutura de Campo Grande, detalhou que os cemitérios públicos são responsáveis apenas por 15% dos enterros que acontecem na capital. Assim, Rudi conclui que o número de cortejos "pode ser maior nos cemitérios particulares".
Mesmo diante do aumento dos sepultamentos, o secretário vê que os números de covas e espeço já existentes são suficientes para conter a demanda. "Está tudo tranquilo, não tem nenhum problema, não! Aumentou bastante o número de enterros nos cemitérios públicos. O que tem de espaço é suficiente para atender os próximos meses".
Em março deste ano, a prefeitura de Campo Grande informou que abriria mais 1 mil covas no cemitério do Cruzeiro. Rudi destacou que, atualmente, o novo espaço ainda não foi utilizado. Na época, a obra de ampliação tomaria uma parte do estacionamento do local. A medida, em março, foi decidida como ação preventiva e que a pandemia teria acelerado o processo.