24/04/2024 - Edição 540

Campo Grande

Divertido e dinâmico, aumenta procura por oficinas gratuitas de beach tennis em parques de Campo Grande

Publicado em 21/05/2021 12:00 -

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A modalidade esportiva beach tennis cada dia mais cresce no gosto da população de Campo Grande. O esporte é novo, há cerca de treze anos chegou ao Brasil e tem atraído participantes que gostam de jogos dinâmicos e divertidos. A Funesp (Fundação Municipal de Esportes) disponibiliza oficinas gratuitas em parques da Capital.

Equipados com raquetes e bolinhas parecidas com a de tênis, as partidas podem ser feitas em duplas ou formação de equipes, ao ar livre. A modalidade consegue misturar técnicas de vôlei de praia, tênis e badminton.

Para quem não tem costume de praticar esportes, a boa notícia é que os exercícios não são tão difíceis quanto parece. Os treinos exigem que o praticante segure a raquete na altura do rosto e tente passar a bola, de uma só vez, por cima da rede.

“A rede é de malha fina, para não passar a bola, e fica na altura de 1,70, a quadra tem média de 16 metros por 8 metros. As partidas podem ser individuais ou em duplas. A pontuação da marcação é igual a tênis, mas sem vantagens, o jogador não pode deixar a bola cair no chão. A raquete é diferente, mede 50 cm, 38 mm de espessura e 26 cm de largura”, explica o professor da Fundação Antônio Vieira, também conhecido como “Toni Beach Tennis”.

O professor conta que o esporte passou a ser conhecido quando o atleta do Espírito Santo, Luiz Messias, mais conhecido como “Bambu”, veio à Capital para um campeonato de frescobol, em 2011.

“Ele trouxe quatro raquetes, a rede de marcação. Ficou no Parque Belmar Fidalgo, também levado para o Parque Elias Gadia brincar com os materiais, e passamos a acelerar o esporte, chegou onde está hoje aqui”, detalhou.

Com aulas para crianças a partir dos 10 anos e adultos, Tonni ressalta que as oficinas não têm limite de idade, pois a modalidade consegue despertar o entusiasmo dos alunos já na primeira partida.

“Começamos com uma quadra e agora as aulas são quatro. A busca tem sido muito grande e temos organizado com horários e turmas. Cada aula tem uma hora. Tem pessoas que chegam e dizem que não tem coordenação motora, depois de um tempo, conseguem ganhar mobilidade. Tem aluno até de 72 anos na turma. Eu digo que fazemos exercício físico brincando. Pessoas que não se conhecem e acabam dividindo a vida em uma simples partida, a sociabilidade é muito grande nesse esporte”.

Por conta da pandemia e para evitar aglomeração, as oficinas estão sendo feitas com 40% da capacidade máxima dos locais, não podendo ultrapassar 50 pessoas por aula. A cada nova procura, os agentes sociais organizam horários e quantidade de alunos para rodízios na semana.

Confira os locais de aula:

Parque Belmar Fidalgo

  • Quadra de areia das 5h30 às 9h30, de segunda a quinta-feira;

Parque Elias Gadia

  • Terça e quinta-feira das 5h30 às 9h30 e das 13h30 às 16h.

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