29/03/2024 - Edição 540

Mato Grosso do Sul

Variante P1, que atinge população mais jovem, já predomina no MS

Publicado em 16/04/2021 12:00 -

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De 38 amostras analisadas entre os dias 6 e 9 de abril, 82% são da variante do coronavírus denominada P1. As informações são de um estudo genômico realizado por um grupo de pesquisadores da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, e apresentados a Secretaria de Estado de Saúde.

A variante, que tem maior transmissibilidade, atinge a população mais jovem, apresenta uma evolução mais rápida da doença e maior gravidade. Além disso, ela tem a capacidade de diminuir a efetividade das vacinas, sendo a maior responsável pelo número elevado de casos e levando a uma necessidade maior de leitos de UTI

A secretaria adjunta da SES, Christine Maymone, chamou a atenção para o fato. “Estamos mais expostos ao risco agora”, alertou, dizendo também que os casos estão evoluindo mais rapidamente.

Com uma média móvel de 1.112,0 novos casos diários do novo coronavírus na última semana, o Boletim Epidemiológico desta sexta-feira (16) registrou mais 1.062 novos casos da doença.

A taxa de contágio dos últimos sete dias de 1,09 significa uma leve queda que, de acordo com o Secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende ainda está longe do ideal. “Temos uma média estável muito alta”, disse, ressaltando a necessidade de baixar a média de casos para menos 1.

Os cinco municípios que registram maior número de novos casos são: Campo Grande (+ 158); Três Lagoas (+130); Dourados (+87); Naviraí (+52) e Corumbá (+49). A taxa de contágio dos últimos sete dias é de 1,09.

Mais 44 pessoas, de 14 cidades do Estado perderam a luta contra a doença, conforme boletim apresentado pela SES. A capital continua com maior número de ocorrências: 21 óbitos. Dourados e Três Lagoas tiveram 4 perdas cada; Aquidauana, Corumbá, Naviraí e Sidrolândia registram 2 mortes em cada município.

Nas demais cidades o registro é de um óbito em cada uma. São elas: Água Clara, Aparecida do Taboado, Caarapó, Chapadão do Sul, Laguna Carepa, Ponta Porã e Rio Verde do Mato Grosso. A taxa de letalidade é 2,2.

O detalhamento do boletim pode ser conferido aqui.

Leitos com filas de espera

Estão internados na rede hospitalar sul-mato-grossense 1.169 pacientes. Sendo 636 em leitos clínicos (406 públicos e 230 privados) e 533 em UTI (386 públicos e 147 privados).

Segundo a Central de regulação de leitos – Core, 65 pacientes estão na fila de espera na central de Campo Grande (45 só na capital); 11 pacientes na central de Dourados (3 no município) e um total de 31 pessoas nas demais cidades, com Três Lagoas registrando fila de 19 pacientes.

Desde o início da pandemia, os cinco municípios mais afetados pelo Covid 19 são: Campo Grande, com total de 90.869 casos (+158); Dourados com 25.920 (+ 87); Três Lagoas 12.205 (+130) Corumbá 11.529 (+49) e Naviraí 6.405 (+52).

Mais que nunca, segundo Maymone, é necessário ficar atentos aos cuidados essenciais de higiene, uso de máscaras, distanciamento social, além de evitar qualquer tipo de aglomeração.

Serviço de consulta a resultados de exames da Covid-19

Já está no ar no site da Secretaria Estadual de Saúde de MS (SES) o serviço de consulta de resultados de exames de Covid-19. A facilidade foi lançada pela Coordenadoria de Tecnologia da Informação (CTEC), durante reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) que aconteceu na manhã desta sexta-feira, na Sala de Situação da SES.

Segundo Marcos Espíndola, coordenador da CETEC, “o novo  serviço se soma ao já existente, agregando agora, a possibilidade do próprio usuário que realizou o teste tipo RT-PCR (swab nasal) de consultar seu resultado diretamente no site da Secretaria Estadual de Saúde, por meio do link do link: https://www.saude.ms.gov.br/exame-covid-19/  ou pelo site: www.saude.ms.gov.br no menu “informações Covid-‘9”, opção “resultados de exames”, após 72 horas da testagem.

Para tanto, o usuário deverá informar o CPF do pessoa testada, código do agendamento (quando este foi feito pelo número de telefone 0800) ou o número da requisição GAL (número da requisição que identifica a amostra colhida para o exame DE RT-PCR do paciente), isso quando a coleta tenha sido feita diretamente em Unidades Básicas de Saúde dos municípios.

“Este importante serviço colabora para que o cidadão submetido ao teste possa consultá-lo sem o risco de deslocar-se até a unidade onde testou para saber ser resultado, evitando assim a probabilidade de se expor ao risco de contágio da Covid-19”, aponta o secretário estadual de Saúde Geraldo Resende.


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