Mato Grosso do Sul
Publicado em 21/08/2020 12:00 -
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A Operação “Penúria” desenvolvida pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) cumpriu mandados na manhã desta sexta (21) como parte de investigação de superfaturamento envolvendo a aquisição de cestas básicas. O prejuízo seria de R$ 2 milhões, desviados dos cofres do Estado.
As equipes estão na empresa Tavares & Tavares, com nome fantasia de "Farturão", na Avenida Coronel Antonino, e na Sedhast (Secretaria Estadual de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho), no Parque dos Poderes.
Foram 13 pontos com ações, como parte de trabalho de investigação das promotoria de Defesa do Patrimônio Público e Social de Campo Grande. O trabalho tem apoio do Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção), do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) e do Núcleo do Patrimônio Público e Social, segundo informou o MPMS.
A compra em investigação envolve R$ 5,8 milhões gastos com alimentação pela Secretaria, como parte do enfrentamento à pandemia de covid-19. O valor de superfaturamento informado equivale a 34% do total gasto.
Em abril, ação assistencial para famílias de baixa renda atingidas pela crise provocada pela pandemia adquiriu 60 mil cestas básica. Cada cesta, do tipo “Farturão”, custou R$ 97,00, segundo descrito.
Por meio de nota, o governo estadual informou esta à "disposição do Ministério Público para prestar esclarecimentos dos fatos sobre a operação Penúria". O texto informa também que a investigação será acompanhada através da Controladoria-Geral do Estado.
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