23/04/2024 - Edição 540

Mato Grosso do Sul

Número de mortes por coronavírus chega a 376 no MS

Publicado em 31/07/2020 12:00 -

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O boletim epidemiológico desta sexta-feira, dia 31, trouxe a confirmação de mais 649 exames positivos para o novo coronavírus (Covid-19) nas últimas 24 horas. Com isso, o número de casos confirmados da doença no Estado chega a 24.936.

Entre os municípios com maior número de novas confirmações, Campo Grande aparece com 231 novos casos. Corumbá 91, Sidrolândia 50 e Iguatemi 30 novos casos.

Dos 24.936 casos confirmados, 5.585 estão em isolamento domiciliar, 18.490 estão sem sintomas e já estão recuperados e 485 estão internados. Cinco pacientes internados são procedentes de fora do Estado.

Na macrorregião de Campo Grande 90% dos leitos já estão ocupados, de Dourados 59%, macrorregião de Três Lagoas 36% dos leitos ocupados e macrorregião de Corumbá com 81% de ocupação.

Foram registrados ainda 19 óbitos, passando para 376 mortes pela doença em Mato Grosso do Sul, mantendo a taxa de letalidade em 1,5%. Os óbitos foram dez em Campo Grande. Dois foram em Aquidauana. Já Corumbá, Sidrolândia, Maracaju, Terenos, Chapadão do Sul, Três Lagoas e Dourados registraram um óbito cada.

Os casos suspeitos em investigação tiveram as amostras encaminhadas para o Lacen, e os resultados ficam prontos entre 24 a 72 horas, após o recebimento das amostras.

Em julho

Com 16.260 testes positivos para novo coronavírus julho registrou a maior alta da Covid-19 em Mato Grosso do Sul. O número equivale a praticamente a toda população de Porto Murtinho que possui 17.131 conforme dados do IBGE. 

No primeiro dia do mês os dados oficiais apresentavam 8.676 casos confirmados da doença. Com os números desta sexta-feira, registra-se um avanço de 187% no total dos infectados em apenas 31 dias. No mesmo período também houve um aumento significativo de óbitos que de 85 foi para 376, uma alta de 342%.

Ao mesmo tempo que aumenta o número de casos confirmados, também cresce a procura por leitos no Estado. Mesmo com a estruturação da saúde pela administração estadual, indicadores que mostram algumas regiões com taxa de ocupação acima de 90%.

“Vai chegar o momento que mesmo que tenhamos leitos de UTI criados com muito esforço, vão ser insuficientes se nós não quebrarmos essa cadeia de transmissibilidade do vírus, e esse crescimento exponencial que a doença está tendo há mais de 30 dias aqui no Estado”, alertou o secretário de saúde, Geraldo Resende.

O secretário de Governo e gestão estratégica, Eduardo Riedel, também reforçou a gravidade do cenário afirmando o esforço tem sido gigantesco para estruturar a saúde. “O risco de colapso é real, estamos com mais de 90% de leitos ocupados diariamente”, pontuou ao pedir que a sociedade colabore. “O combate só vai ter o mínimo estrago possível se trabalharmos juntos e fazer o que precisa ser feito. É isso que temos ter como orientação primordial”.

Baixo isolamento social

Há algum tempo as taxas de isolamento social mapeadas em Mato Grosso do Sul vêm mantendo o mesmo patamar dia após dia. Na quinta-feira (30) o índice médio de pessoas que permaneceu em casa foi de 37,6%. Essa mesma média foi registrada durante todo o mês de julho, tendo uma pequena elevação aos sábados e domingos, ainda assim, não ultrapassando a barreira dos 50%.

Os dados são disponibilizados pela ferramenta sempre no dia subsequente, porém já é possível ter um parâmetro do comportamento apontado ao longo do mês, pois a média de recolhimento para o Estado nesses 30 dias está em 39,2%. Ou seja, a movimentação nas regiões sul-mato-grossenses está cada vez mais parecida com a da rotina do período que antecedeu a pandemia.

Desde o surgimento da pandemia, o isolamento e o distanciamento social são apontados por médicos, especialistas, cientistas de todo mundo como a principal forma de enfraquecer o vírus até que haja comprovação cientifica de uma vacina. O índice recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para reduzir a transmissibilidade da Covid é de 70%.   

Na quinta-feira (30) Campo Grande registrou índice de 36,5%. Já as taxas mapeadas nos demais municípios sul-mato-grossenses variam entre 23,2% registrada em Batayporã a 61,1% em Tacuru. A lista completa pode ser conferida aqui.


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