20/04/2024 - Edição 540

Mato Grosso do Sul

Secretaria de Saúde monitora 14 casos de suspeita de coronavírus no Estado

Publicado em 03/03/2020 12:00 -

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A Secretaria Estadual de Saúde de Mato Grosso do Sul (SES-MS) monitora 14 casos suspeitos de coronavírus (COVID-19) em Mato Grosso do Sul, um em Ponta Porã, três em Dourados e dez em Campo Grande.

Desde o dia 25 de janeiro, foram registradas 21 notificações de casos suspeitos do coronavírus em Mato Grosso do Sul. Sete casos foram desconsiderados para COVID-19. Destes, quatro foram excluídos por não se encaixarem na definição de caso suspeito do Ministério da Saúde.  Três foram descartados por serem diagnosticados com influenza A, após exames do Lacen. 

Dos 14 casos em investigação, cinco estão no Lacen para a realização de exames preliminares para Influenza e mais oito tipos de vírus respiratórios. Nove já passaram pelo exame de triagem do Lacen e foram enviados para Instituto Adolfo Lutz (IAL), em São Paulo, para serem pesquisados outros tipos de vírus respiratórios, incluindo o novo coronavírus (2019-nCOV).

A Secretaria de Estado de Saúde irá publicar o boletim epidemiológico referente às notificações de casos suspeitos de coronavírus (COVID-19) diariamente às 16h, exceto finais de semana.

As informações divulgadas pela Secretaria são os dados oficiais consolidados do Estado que são repassados ao Ministério da Saúde.

Kits

O Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul vem se preparando para atender eventuais vítimas do 2019-nCov, popularmente conhecido como coronavírus. Após a propagação da doença em diversos países, a corporação ganhou reforço com kits de proteção para os militares, sobretudo, para que possam atender de forma correta os casos suspeitos da doença no Estado.

Conforme o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul, coronel Joilson Amaral, todas as viaturas de resgate já estão equipadas com os kits. “Eles são padronizados pelo Ministério da Saúde. Neles há jaleco, máscaras, luvas e óculos de proteção. Nos casos suspeitos e que necessitar de atendimento, os militares poderão se equipar, colocando-os por cima da farda. Desta forma conseguimos prevenir nossas equipes de emergência e garantir o atendimento à vítima”.

Além disso, o Corpo de Bombeiros também baixou normas em que faz recomendações de segurança aos militares para atendimento de eventuais casos. A orientação é que a guarnição tome medidas de precaução padrão, evitando assim, contato direto com o paciente, bem como com secreções e gotículas. A pessoa que for atendida também precisará usar máscara cirúrgica e luvas.

Aliados importantes, os militares que realizam o atendimento por meio do 193 terão a responsabilidade de ficarem atentos quanto às solicitações de emergência clínica. Durante o atendimento, deverão observar se o caso pode ou não ser suspeito da doença. Pessoas vindas da China, de países em que há registro da doença, ou ainda que apresentarem febre e sintomas respiratórios poderão ser consideradas suspeitas.

Previna-se

Os sinais e sintomas clínicos do novo coronavírus são principalmente respiratórios, semelhantes a um resfriado. Podem, também, causar infecção do trato respiratório inferior, como as pneumonias. Os principais sinais e sintomas são: febre; tosse; dificuldade para respirar.

O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o novo coronavírus. Entre as medidas estão: evitar contato próximo com pessoas que sofrem de infecções respiratórias agudas; realizar lavagem frequente das mãos, especialmente após contato direto com pessoas doentes ou com o meio ambiente; utilizar lenço descartável para higiene nasal; cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir; evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca; higienizar as mãos após tossir ou espirrar; não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas.

Recomenda-se ainda, manter os ambientes bem ventilados; evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas da doença; evitar contato próximo com animais selvagens e animais doentes em fazendas ou criações.


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