27/04/2024 - Edição 540

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Praia, protetor solar, sapatinho, banho; veja perguntas e respostas sobre a saúde do pet no verão

Publicado em 15/01/2019 12:00 -

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Cachorro pode ir à praia? Sim, desde que a praia permita animais. Em algumas cidades brasileiras, o pet deve ficar longe da faixa de areia, sob pena de advertência ou multa para o tutor. Mas é bom ficar atento: a combinação água, areia e calor traz riscos de conjuntivite, otite e até complicações intestinais. Por isso, hidratação e higiene são fundamentais. E, antes da viagem, consulte o veterinário, já que a praia pode ser fonte de problemas dermatológicos e da dirofilariose, doença também conhecida como verme do coração, evitável com medicamento.

Todo cachorro sabe nadar? Brincadeiras na água são bem-vindas no verão. Mas o pet deve ser supervisionado. Embora algumas raças tenham mais habilidade para a natação e seja natural os bichinhos baterem as patinhas na água, há animais que precisam ajuda e outros que correm riscos se não estiverem sob os olhos atentos dos tutores, especialmente filhotes e idosos. Há chance de afogamento também para cães de pequeno porte, que podem enfrentar dificuldades para subir nas bordas da piscina e sair da água.

Calor mata? Deixar o cão no sol, manter o animal preso em um veículo ou ambiente quente, não oferecer água fresca em quantidade suficiente e mesmo passeios em horários de muito calor podem causar hipertermia, ou seja, o aumento excessivo da temperatura do corpo do bichinho. Isso causa alterações no organismo e há risco de morte. Os sintomas variam de acordo com cada animal e conforme o tempo de exposição ao calor, mas incluem dificuldade para respirar, alteração na coloração da língua, excesso de salivação, andar cambaleante, vômito, diarreia e convulsão. Cães de focinho curto, como pugs e buldogues, merecem atenção redobrada. Se a exposição ao sol  for inevitável, ofereça água limpa e fresca e borrife um pouco sobre o corpo, para refrescar o animal.

Cachorro precisa usar protetor solar? Precisa, e gato também. Há produto específico para animais, normalmente vendido em pet shops, e deve ser aplicado no focinho, orelhas, barriga e patas. Cães de pelagem clara ou rala precisam atenção especial, e devem receber aplicação do produto  também no tronco. Ele deve ser reaplicado ao longo do dia, principalmente após o cachorro sair da água. Assim como acontece com humanos, o sol pode causar câncer ou problemas de pele e deve ser evitado das 10h às 16h.

Chão quente queima a pata do cachorro? Um simples passeio pode se transformar em machucado, infecção e dor para seu cachorro. Isso se a caminhada acontecer debaixo de sol e se o solo estiver quente. Há sapatinhos para os pets e, apesar de muitos estranharem no início, é opção para evitar queimaduras nas almofadinhas (coxins). Mas o ideal é evitar os passeios sob altas temperaturas. Andar na grama, em vez de seguir pela calçada, é alternativa. Em casos de ferimentos nos coxins ou de mal-estar sob calor, a orientação é procurar o veterinário.

No calor, pode dar banho gelado? Segundo especialistas, a água deve ser morna, mesmo em dias quentes. Se o cão tomou chuva, brincou na piscina ou na praia, a higiene deve ser caprichada para tirar todos os resíduos de cloro ou de água salgada. Só assim o animal fica livre de ressecamentos e micoses. Use produtos adequados e proteja o ouvido do pet com algodão, que deve ser colocado superficialmente e retirado logo após o banho. É importante secar bem o cachorro para evitar problemas de pele.


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