18/04/2024 - Edição 540

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Viajar com animal de estimação exige preparação minuciosa

Publicado em 15/07/2014 12:00 -

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Passar as férias com seu pet pode exigir preparação minuciosa. Dependendo do destino, são necessárias doses de paciência para lidar com a burocracia dos hotéis, das companhias aéreas e de ônibus. Além de cuidados básicos para que o bicho não sofra durante o trajeto.

O primeiro problema que o dono pode encontrar são os regulamentos das empresas responsáveis pelo transporte e pela hospedagem. Como não existe legislação específica para viajar com animais domésticos no Brasil, cada uma segue sua própria cartilha.

Dois documentos são sempre requisitados: o cartão de vacinação e o atestado de saúde assinado por um veterinário. Planejar com antecedência é o segredo para não voltar frustrado. A seguir, confira algumas dicas para transportar animais domésticos.

Avião

A maioria das companhias limita o número de animais por vôo. Por isso, quem pretende levar seu pet deve fazer reserva específica até 24 horas antes do embarque.

Em geral, os de pequeno e médio porte são aceitos na cabine de passageiros, desde que permaneçam dentro da caixa de transporte.

Na TAM, por exemplo, para o pet ir junto com o dono, seu peso somado ao da caixa não pode ultrapassar 10 kg. Acima disso, só no compartimento de cargas. A taxa para embarcar o animal em voos domésticos da companhia, custa R$ 90 mais o peso da caixa com o animal multiplicado pelo correspondente a 0,5% da tarifa cheia do trecho a ser voado.

Para viagens nacionais, o Guia de Transporte Animal (GTA), emitido por veterinários autorizados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), não é mais obrigatório para os animais de companhia. Bastam o atestado do bicho do veterinário e o cartão de vacinação.

Para viagens internacionais, é exigido também o Certificado Zoossanitário Internacional (CZI), emitido pelo Mapa, e microchip para alguns países, como o Reino Unido e a Suécia.

Carro

Mesmo com pets acostumados a longos trajetos, é importante programar paradas a cada duas horas. Fora do carro, ofereça água, mas não o alimente, pois enjoos são comuns. Ração, só até duas horas antes da viagem.

De carro, as caixas de transporte e os cintos de segurança para animais devem ser adotados. Além do risco de acidentes, deixar o bicho solto é infração média, com perda de quatro pontos na carteira e multa.

Ônibus

Nem todas as empresas de transporte rodoviário aceitam animais. A Viação Cometa, por exemplo, permite bichos de até 8 kg. Mas informa que os outros passageiros devem estar de acordo.

A empresa não cobra taxa. O dono pode viajar com ele no colo, dentro de caixa de transporte. Somente alguns veículos possuem compartimento apropriado no bagageiro. É aconselhável deixar água à mão, assim como toalhas de papel e saco de lixo para eventuais emergências.

É bom lembrar que animais são sensíveis a mudanças. Cada detalhe deve ser pensado. As decisões devem levar em conta a idade e as condições de saúde do bicho. Idosos e filhotes menores são os mais sensíveis.

Dicas para embarcar

– Compre a caixa de transporte com antecedência
– Estimule o animal a brincar dentro dela para criar intimidade
– Leve a cama e a ração de costume
– Não use sedação; prefira calmantes à base de substâncias naturais
– Mantenha os mesmos horários de alimentação e passeio
– Espalhe objetos conhecidos no quarto do hotel


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