19/04/2024 - Edição 540

Viver Bem

6 fatos científicos demonstram que o amor faz bem para o nosso corpo

Publicado em 18/07/2018 12:00 -

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Primeiro, chegam as borboletas na barriga, as palmas das mãos começam a suar e você não se aguenta de tanta ansiedade. Depois, com tempo e sucesso, um sentimento de segurança, alegria e desejo começam a brotar até que você se torne uma pessoa mais confiante. Mudanças como essas fazem parte do processo de se apaixonar e de manter um relacionamento. Conforme você começa a dividir a vida com alguém, o seu corpo também começa a conviver com novos níveis de dopamina, ocitocina, cortisol e tantas outras substâncias que o deixam em um novo estado.

Abaixo, você confere algumas dessas mudanças que o amor pode provocar em você:

1 – Ajuda a controlar a sua pressão

Enquanto analisavam a relação entre casamento, saúde física e longevidade, pesquisadores do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos observaram que pessoas casadas têm menos riscos de desenvolver doenças cardiovasculares e apresentam pressão arterial mais baixa.

Vantagens semelhantes também foram observadas em um estudo de 2014, realizado pelo Colégio Americano de Cardiologia. Entre 3,5 milhões de voluntários solteiros, casados e viúvos, aqueles que tinham menos de 50 anos e um cônjuge apresentavam 12% menos riscos de ter uma doença vascular. Entre casais de 51 a 60 anos e em comparação aos colegas que não tinham um parceiro, a porcentagem era de 7%.

2 – Diminui o estresse (dependendo do estágio da relação)

Começar um relacionamento pode ser realmente estressante, apontam alguns estudos.

De acordo com uma pesquisa italiana publicada em 2004, os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, aumentam durante os primeiros estágios de um relacionamento. Mas não se preocupe, isso é passageiro. Quando os participantes foram testados 12 e 24 meses  depois da primeira análise, o nível de cortisol deles já tinha voltado ao normal.

Nesse mesmo sentido, os resultados de uma pesquisa publicada em 2005 na Neuroendocrinology Letters sugerem que formar laços com alguém traz mudanças psicológicas que podem diminuir os níveis de ansiedade.

3 – As borboletas no estômago

Nos primeiros estágios de um relacionamento, também é comum que ficar ansioso ou nervoso antes de encontrar o crush. As famigeradas borboletas no estômago são provocadas pelo aumento nos níveis de cortisol, algo semelhante à “reação de lutar ou fugir”, que ocorre quando nos sentimos ameaçados.

“O seu sistema límbico ou emocional ativa o nervo vago, que vai do seu cérebro até a barriga”, explicou o psiquiatra  Daniel Amen em uma entrevista à NBC News. “Quando você fica nervoso ou se empolga (como eu explico para os meus pacientes, ambos são o mesmo o mesmo sentimento, só depende da sua interpretação), este nervo é estimulado e ativa a barriga.”

4 – Você se sente seguro

Segundo uma pesquisa da Escola de Medicina de Harvard, a ocitocina — conhecida como o hormônio do amor e liberada com o contato físico de um abraço, beijo ou durante o sexo — intensifica a ligação com o seu parceiro ou parceira e provoca sensações de calma, alegria e segurança.

Outro estudo, publicado na Nature, mostrou que a ocitocina aumenta a confiança entre os seres humanos e está presente não só em relacionamentos amorosos, como também no instinto materno e em laços sociais.

5 – Você fica mais feliz

Além da ocitocina, a dopamina, o neurotransmissor do prazer, também está bastante presente no corpinho de quem está apaixonado. Em 2005, pesquisadores analisaram 2,5 mil imagens dos cérebros de 17 pessoas que diziam estar a fim de alguém. Quando elas olhavam para a foto do amado ou amada, duas regiões cerebrais relacionadas à dopamina eram ativadas: o núcleo caudado e a área tegmental ventral.

6 – Você pode ficar viciado

Segundo os autores de um estudo sobre a relação entre vício e amor, a paixão pode ser viciante no sentido de que ela pode ser temporariamente satisfeita, mas, caso você não a satisfaça por um longo período, ela pode te distrair.

Além disso, a dopamina liberada no núcleo accumbens — região do cérebro responsável por parte da sensação de recompensa e prazer — durante uma relação sexual, por exemplo, é a mesma liberada com o consumo de algumas drogas.


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