29/03/2024 - Edição 540

Cultura e Entretenimento

Trilhos da Memória celebra os 100 anos da chegada dos trilhos a Campo Grande

Publicado em 01/05/2014 12:00 -

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A Fundação de Cultura do Governo do Estado (FCMS) lança no dia 9 de maio, às 19h, no Museu da Imagem e do Som de MS (MIS), a “Exposição Audiovisual Trilhos da Memória – 100 anos”, que integra a programação do “Centenário da Chegada dos Trilhos a Campo Grande”.

Para a Exposição o MIS reuniu o trabalho de grandes artistas: as fotografias de Rachid Waqued, de uma série histórica sobre a Estrada de Ferro Noroeste do Brasil (NOB), o filme de David Cardoso “Maria Fumaça, Chuva e Cinema”, as fotografias do Concurso de Fotografias Patrimônio Histórico e Cultural de MS – Nossa Identidade, e ainda as fotografias do Albúm Fotográfico de Mato Grosso do Sul.

O evento “Centenário da Chegada dos Trilhos a Campo Grande” é uma parceria entre o Instituto Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e a Universidade Católica Dom Bosco (UCDB).  Durante o dia 9 serão realizadas palestras no MIS, durante a tarde mostra de livros na Biblioteca Pública Estadual Isaías Paim, e à noite o lançamento da Exposição também no MIS. Todas as atividades são gratuitas.

Estrada de Ferro

A NOB era uma companhia ferroviária brasileira com extensão de 1622 km, construída principalmente na primeira metade do século XX. Sendo construída a partir de 1912 por duas frentes de trabalho – ao sul de Itapura (SP) e ao norte de Porto Esperança (MT), teve os ramais interligados em Campo Grande em 1914.

A NOB fez da circulação do trem um fator essencial para o desenvolvimento de toda a região Centro-Oeste. Os caminhos e paisagens por onde passava a ferrovia ainda vivem na memória do povo sul-mato-grossense, grandes cidades hoje foram construídas à beira dos trilhos, a esperança do progresso e da modernidade inundaram o imaginário da população. Prova disso são as inúmeras expressões artísticas, como músicas, fotografias, livros que guardam a memória, a subjetividade, a saudade de uma cultura nascida no trem ou nas proximidades.


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