26/04/2024 - Edição 540

Legislativo

Para Amarildo, o Estado tem que valorizar o servidor

Publicado em 02/06/2017 12:00 -

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Os servidores estaduais ficarão sem reajuste pelo segundo ano consecutivo. O presidente do Fórum e do Sindicato dos Servidores do Judiciário (Sindjus), Fabiano Reis, afirma que a decisão é que cada categoria dentro de sua área de atuação – segurança, saúde, educação e outros – planeje um calendário de paralisações, que deve ser definido na semana que vem.

“Este mês ainda ocorre a primeira paralisação, o mais rápido possível. O governo nos enrolou até 31 de maio para dizer que vai ser reajuste zero e ainda no meio de  tantas denúncias de corrupção contra ele. É o terceiro ano consecutivo sem aumento, porque a reposição da inflação em 2015 não é aumento”, afirma, alegando também que não considera o abono de R$ 200 concedido ano passado um reajuste.

Segundo os servidores, a Constituição Federal prevê a revisão geral anual nos salários dos servidores públicos. Ele não descarta greve geral dos servidores do Estado e afirma que “a ideia principal é essa”, enfatizando que além da bandeira salarial, as categorias também se levantam contra as denúncias de corrupção. “A greve tem grande possibilidade de ocorrer sim e a questão da corrupção reforça essa possibilidade. Porque não tem aumento salarial, mas tem propina”, reclama.

Nesta semana, o deputado estadual Amarildo Cruz (PT) cobrou um posicionamento menos radical do Governo do Estado. “O Governo fica dizendo que está adimplente, que paga em dia, e apontando para estados que estão quebrados. Não queremos nos comparar ao que há de pior, mas sim ao que há de melhor”, disse.

Amarildo falou também de modelos de gestão e disse que valorizar o funcionalismo é opção. “Governos tem prioridades, sabemos disso. Alguns buscam fortalecer a instituição Estado – e não existe Estado forte sem servidor forte. Tem governo que acha que Estado atrapalha, que tem que ele ser mínimo, que o mercado tem que regular, esta lorota toda. Para que o Estado seja forte, o servidor tem que ser respeitado e bem remunerado. Me parece que não é esta a prioridade do atual governo”, espetou.

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