26/04/2024 - Edição 540

Viver Bem

Entenda as diferenças entre os raios UVA e UVB e seus efeitos na pele

Publicado em 16/01/2014 12:00 -

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Neste mês, a radiação solar chegou a níveis extremos na maior parte do Brasil. Isso acontece porque a falta de nuvens somada à temperatura elevada faz com que os raios solares sejam maiores – por isso, é fundamental se proteger, usando protetor solar e também roupas, que são as únicas que conseguem proteger o corpo 100% dos raios.

Entre as principais diferenças entre os raios UVA e UVB, está a cor que ele deixa na pele. Quando ocorre aquela vermelhidão após o sol, é um sinal de que a pessoa foi atingida pelos raios UVB, que atingem apenas a camada superficial da pele.  Essa vermelhidão é mais comum naquelas pessoas que têm a pele clara, olhos azuis, sardas ou também em crianças com menos de 1 ano, que apenas se queimam e não se bronzeiam.

Quanto mais morena for a pessoa, menos ela vai se queimar e mais vai se bronzear – por outro lado, os mais branquinhos absorvem mais vitamina D.

Quanto mais morena for a pessoa, menos ela vai se queimar e mais vai se bronzear – por outro lado, os mais branquinhos absorvem mais vitamina D do que os negros, por exemplo, que estão no grupo de risco de deficiência dessa substância.

Perigo

Por outro lado, quando a pele fica morena, significa que o raio UVA foi o responsável. Isso acontece porque o raio UVA atinge a derme, camada mais profunda da pele, dando a aparência de um bronzeado. Esse raio, ao contrário do UVB, tem a capacidade de ultrapassar as nuvens, ou seja, mesmo em dias nublados, eles podem atingir a pele. Além disso, eles não só podem causar câncer, como também são responsáveis pelo envelhecimento precoce e manchas na pele. Por isso, é importante se proteger e usar o protetor solar – porém, a exposição ao sol pode ser também fundamental para a saúde já que estimula a produção de vitamina D.

Os raios UVA e UVB são responsáveis pelo estímulo de 90% da produção dessa substância, que é necessária para o corpo e para os ossos. Além disso, a vitamina D produzida pela pele é duas vezes mais estável na circulação sanguínea do que a vitamina D ingerida.

É preciso ter bom senso – uma pessoa muito branca, que já teve câncer de pele ou manchas de sol, deve se expor menos e usar protetor solar.

Porém, o tempo de exposição e o local do que corpo que vai pegar sol variam muito, de acordo com o tipo de pele e a região do país onde a pessoa mora – alguém que mora no Nordeste, por exemplo, não ficará no sol o mesmo tempo que alguém que mora no Sul.

É preciso ter bom senso – uma pessoa muito branca, que já teve câncer de pele ou manchas de sol, deve se expor menos e usar protetor solar. Isso porque os mais brancos absorvem mais a radiação, ao contrário dos negros e idosos.

Vale ressaltar que, apesar do benefício da vitamina D, não é indicado se queimar no sol e exagerar por causa disso. No site da Sociedade Brasileira de Dermatologia, há mais informações sobre o consenso de fotoproteção – confira, clicando aqui.


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