Picape feita na Argentina segue mais barata que a rival Hilux SRX

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A Ford deu nesta terça-feira (29) o pontapé inicial para o lançamento brasileiro da Ranger atualizada com duas das versões 4×4 a diesel, que terão preços entre R$ 129.900 (XLS) e R$ 179.900 (Limited). As picapes chegarão às concessionárias em maio.

Veja os detalhes das versões diesel de entrada e topo de linha:

XLS 2.2 Diesel 4×4 Manual – R$ 129.900

Itens de série: 7 airbags, controle eletrônico de estabilidade e tração, assistente de partida em rampa, controle de descida, tela multimídia de 4 polegadas, piloto automático com limitador de velocidade, retrovisores elétricos, faróis de neblina direção elétrica, diferencial traseiro blocante, ar-condicionado, rodas de liga leve 17 polegadas

Opcional: transmissão automática de 6 velocidade (preço não foi divulgado)

Ranger Limited 3.2 Diesel 4×4 Automática – R$ 179.900

Itens de série: além dos equipamentos da XLS, piloto automático adaptativo, sistema de permanência em faixa, farol alto automático, sensores de estacionamento traseiro e dianteiro, câmera de ré, multimídia Sync com navegação por GPS, tela sensível ao toque de 8 polegadas, bancos em couro com ajuste elétrico para o motorista, ar-condicionado digital de 2 zonas, sensor de chuva e de luz, capota marítima, protetor de caçamba, rodas de 18 polegadas.

Sem crise para picapes

Começar pela versão mais cara faz sentido porque é a mais vendida, de acordo com Oswaldo Ramos, gerente de marketing da Ford. “É um Brasil que não vê crise. O segmento agropecuário continua crescendo”, explicou.

Mesmo na configuração topo de linha, a Ranger feita em Pacheco (Argentina) continua mais barata que a rival Toyota Hilux SRX, renovada recentemente e que também tem preços a partir de R$ 188 mil.

Mais equipada

A Ford incluiu em todas as versões um pacote de segurança com 7 airbags, controle eletrônico de estabilidade, reforços estruturais, alerta sonoro de cinto de segurança, encosto de cabeça para todos os ocupantes e suporte Isofix.

As informações sobre os modelos com motor flex e a versão intermediária a diesel (XLT), também 4×4, serão divulgadas na próxima semana.

Diesel

Os motores a diesel passaram por leves modificações, entre eles são novos os bicos injetores, os turbocompressores e o desenho de cilindro – tudo com objetivo de reduzir o nível de ruído e vibração, além de melhorar o consumo de combustível.

As opções a diesel são um 2.2 Duratorq, de 160 cv, e um 3.2 Duratorq, de 200 cavalos, que podem ser aliados a transmissão manual ou automática ambas de 6 marchas.

Segundo a fabricante, todas as mudanças deixaram a Ranger até 15% mais econômica com relação a consumo de combustível, se comparada com a versão anterior.

A tração 4×4 pode ser acionada com o carro em movimento até 120 km/h, mas caso o terreno seja muito ruim, a 4×4 reduzida e o diferencial traseiro blocante podem ajudar a sair da lama.

Aparência

A reestilização apareceu primeiro na Tailândia, há 1 ano. Em setembro passado, a Ranger renovada foi exibida no Salão de Frankfurt.

No exterior, as principais diferenças estão na frente, com a nova grade superior em formato hexagonal. Uma barra cromada agora a une à grade inferior, dando mais sensação de robustez. Os faróis também ficaram mais afilados.

O interior foi totalmente redesenhado. O acabamento tenta fugir da impressão de plástico com materiais em tom metálico combinados a detalhes em couro, que também aparece nos bancos na versão mais cara.

O painel de instrumentos possui duas telas digitais coloridas, que podem ser configuradas.