19/04/2024 - Edição 540

Vale um Play

Mind Zero

Publicado em 24/07/2015 12:00 - Rafael Naruto

Clique aqui e contribua para um jornalismo livre e financiado pelos seus próprios leitores.

Adquiri o jogo há pouco tempo e de cara ele lembra muito o estilo dos jogos da série Persona que eu tanto gosto, porém, depois de algumas horas percebi que depositei mais expectativa no game do que deveria. Ele não é todo ruim, mas digamos que eu esperava mais.

A história é envolvente, o que consegue compensar grande parte das falhas, você controla Kei Takanashi um estudante do colegial que vê envolvido em uma trama cheia de mistérios com casos de pessoas que são portadoras de Mind (Major Inner Node Displacement, algo como “Deslocamento Maior de Nodo Interno”) que garante poderes fora do comum.

Minds são criaturas que vivem no Inner Realm. Agressivos por natureza, podem ser domados pelas suas contrapartes humanas do Outer Realm (o nosso mundo real) por meio da utilização de armas especiais. Essas armas permitem que os humanos firmem contratos com seus respectivos MINDs, possibilitando a utilização de seus poderes em batalhas contra seus inimigos.

A ação do jogo vai se desenrolar em dois mundos diferentes: o Inner Realm e o Outer Realm. O primeiro é onde vivem os MINDs, além de ser onde vai rolar a parte dungeon crawler do jogo. Já o Outer Realm é onde habitam os humanos, ou seja, o mundo real, e será aqui onde irá se desenrolar a trama em formato de visual novel.

Durante a exploração das dungeons, o jogo ficará em primeira pessoa. Quando você entrar em uma batalha, a visão muda para a terceira pessoa, exibindo seu time e os adversários. As lutas serão em turnos e, por isso, saber usar os MINDs pode ser a chave para o sucesso.

Os aspectos ruins ficam por parte dos gráficos que lembram muito o portátil da geração passada o PSP e os comandos são complicados e pouco fluidos, a trilha sonora não empolga e os diálogos enormes pouco influenciam no decorrer da história. Depois de algum tempo se você não se apegar a trama, pode acabar abandonando o jogo, mas se você curte um RPG casual, talvez possa gostar de Mind Zero que Vale um Play na minha opinião pessoal.

 

Leia outros artigos da coluna: Vale um Play

Victor Barone

Jornalista, professor, mestre em Comunicação pela UFMS.


Voltar


Comente sobre essa publicação...

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *