Quais as melhores rações para cachorro?

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Independente da classificação (veja aqui) é importante saber se a ração atende à necessidade diária de nutrientes na alimentação dos animais. Esses padrões são estabelecidos usando o  Nutrient Requirements of Dogs and Cats (NRC), parâmetro que estabelece o quanto de proteína, gorduras e vitaminas e demais nutrientes um cão deve receber diariamente para a manutenção de sua saúde.

Esses parâmetros foram determinados pela Association of American Feed Control Officials (AAFCO) e são os utilizados pela Associação Nacional de Fabricantes de Alimentos de Animais de Estimação (ANFALPET). Rações que estão à venda no mercado devem obrigatoriamente atender a esses padrões.

Como descobrir se uma marca de ração para cães é boa?

Ao contrário do que muita gente pensa, não basta ter só proteína, é preciso um balanço ideal entre os ingredientes da fórmula.

Um método bastante útil foi elaborado por Sarah Irick, protetora de animais e criadora de cães da raça Dogue Alemão, que desenvolveu um check-list que a auxilia a escolher a melhor ração para seus cães.

Nessa avaliação, ela levou em consideração a qualidade das proteínas, presença ou não de conservantes, corantes e suplementos essenciais para a saúde de um cão. Usando uma escala de pontuação, é possível comparar diferentes tipos de ração para cães levando em conta os itens a seguir listados.

Qualidade da proteína: a porcentagem de proteína das rações deve ficar em torno de 18 a 21% do alimento. No entanto, mais importante que o teor de proteína é a digestibilidade. Proteína de má qualidade não será absorvida adequadamente pelo organismo do cão. Cada ração ganha pontos extra quando são usadas carne de frango, que tem melhor digestibilidade, e perde quando na sua formulação tem subprodutos como farinha de carne de carne e ossos de bovinos, que têm baixa digestibilidade.

Teor de gordura: tem papel  importante para fornecer energia, é imprescindível para o crescimento e reprodução e precisa de estar presente na ração, mas nunca em excesso. O desejável é que se tenha o mínimo de gordura possível, considerando-se 8% como um valor aceitável para um cão adulto de porte médio e boa saúde.  A presença de gordura de frango e óleo de soja não é são bem tolerada pelos cães e pode comprometer a digestão. A presença de outras gorduras que não sejam óleo de peixe na sua formulação tornam a qualidade de uma ração inferior.

Cereais e outros aditivos: os ingredientes extra, além das proteínas, são muito importantes. Fontes de carboidratos como milho moído e soja têm pouca digestibilidade e tornam uma ração inferior. A adição de frutas, sementes de linhaça e óleo de girassol são bons ingredientes para a dieta dos cães. Neste item, são levados em conta também a presença de conservantes como o BHA e o BHT, que podem ser potencialmente tóxicos a longo prazo, além de corantes que podem ser causas de intolerância alimentar nos cães.

Não basta só escolher uma boa ração: não cometa erros na alimentação do seu cão!

Saber calcular as porções e oferecer a quantidade correta de alimento é essencial para evitar tanto a obesidade quanto a desnutrição, além de ser imprescindível para a manutenção da boa saúde, como por exemplo a cegueira causada por falta de vitamina A!