28/03/2024 - Edição 540

Ágora Digital

Chama a carrocinha, o cachorro doido fugiu de novo

Publicado em 26/08/2020 12:00 - Victor Barone

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“A vontade é encher a sua boca com uma porrada, tá?”. A agressão, proferida por ninguém menos do que o presidente da República, se dirigiu ao jornalista Daniel Gullino, que cumpria o seu trabalho e também foi xingado de “safado” por isso. No caso em questão, o repórter do jornal O Globo acompanhava mais uma aglomeração promovida por Jair Bolsonaro em Brasília quando questionou: “Por que sua esposa Michelle recebeu R$ 89 mil de Queiroz?” 

A reação de Bolsonaro mostra mais uma vez que ele não tem outra resposta que não seja a violência e o autoritarismo para as várias pontas soltas que pendem dos casos de corrupção que o envolvem direta ou indiretamente. Desmonta também qualquer ilusão de que uma estratégia política consiga mantê-lo em um retiro muito prolongado dos ataques a adversários, que podem ser pessoas, instituições democráticas ou as duas coisas juntas. 

Depois que o episódio veio à tona, a pergunta viralizou na internet, copiada no Twitter por celebridades como Caetano Veloso, Felipe Neto e Patrícia Pillar. Se o movimento tomar corpo, tem chances de abalar Bolsonaro que vem sendo elogiado por uma postura que nunca teve, nem nunca terá. “O presidente vinha muito bem nas últimas semanas. Com sua moderação estava contribuindo para a pacificação do debate público”, idealizou o presidente da OAB, Felipe Santa Cruz. “Espero que o presidente retome o tom mais moderado dos últimos 66 dias. A liberdade de imprensa é um valor inegociável na democracia”, contabilizou o presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ), que tem quase um pedido de impeachment contra Bolsonaro engavetado para cada dia que o presidente foi ‘moderado’ (são 56).

É claro que parte do que vem sendo chamado de estratégia ‘paz e amor’ – numa comparação forçada com Lula – só funciona porque tem como contrapartida a complacência e, por vezes, a associação dos demais poderes à escalada autoritária do bolsonarismo. A coluna Painel, da Folha, dá um exemplo, informando que o centrão minimizou o episódio nos seguintes termos: uma “recaída que não terá reflexos na relação com o Congresso”. 

Para relembrar: os R$ 89 mil a que se referem a pergunta dizem respeito ao rastreamento de mais depósitos na conta de Michelle Bolsonaro, confirmados primeiro pela Crusoé e depois por outros veículos da imprensa. Foram 27 no total, feitos por Fabrício Queiroz e Márcia Aguiar entre 2011 e 2016. Antes dessas revelações, se sabia que R$ 24 mil haviam sido depositados por Queiroz na conta da primeira-dama. Bolsonaro justificou na época, dizendo que o valor integrava um  montante maior, de R$ 40 mil, referente ao pagamento de um empréstimo. De lá para cá, o presidente nunca prestou contas da inconsistência da sua explicação, nem deu outra no lugar.

Por Outra Saúde

Para completar a lambança, Bolsonaro publicou no seu canal do YouTube o vídeo de seu passeio no último domingo à Catedral de Brasília em que ameaçou de agressão um jornalista de O Globo que o questionou sobre os depósitos de R$ 89 mil de Fabrício Queiroz e sua mulher, Márcia Aguiar, na conta da primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Ele postou um vídeo publicado originalmente pelo jornalista Samuel Pacher, que em sua conta no Twitter documenta quase diariamente as falas do presidente. No seu próprio post, Bolsonaro colocou, como título, a frase bíblica que usou como bordão de campanha: “E conhecereis a verdade e ela vos libertará”.

Na véspera, o blogueiro Allan dos Santos, alvo de um inquérito por fake news no Supremo Tribunal Federal, postou e depois apagou o vídeo com uma legenda fraudulenta, em que, teoricamente, o jornalista teria perguntado a Bolsonaro: “Vamos visitar nossa filha na cadeia?”, o que teria ensejado sua reação. Acontece que a frase, cujo áudio aparece no início do vídeo postado por Bolsonaro, é dita por um feirante, que convida o presidente a “visitar a nossa feirinha da catedral”. Ou seja, o presidente, mais uma vez, usa fakes para se justificar.

Em solenidade no Planalto, o presidente chamou os jornalistas que acompanhavam o evento de “bundões”. Voltou a se referir ao seu próprio “histórico de atleta” ao lembrar que salvou um soldado da morte quando estava no Exército e repetiu que isso o tornava menos suscetível ao novo coronavírus. “Falei do meu histórico de atleta, e a imprensa vai pro deboche. Mas quando pega num bundão de vocês (jornalistas), que só sabem fazer maldade, usar a caneta para fazer maldades, a chance de sobreviver é muito menor que a minha. E quem falou ‘gripezinha’ foi o Dráuzio Varella”, afirmou, em tom exaltado.

O presidente Jair Bolsonaro tem um projeto autoritário. Não foi um ponto fora curva a reação agressiva dele contra o repórter do Globo. Atacar a imprensa é uma constante em seu governo. Bolsonaro já fez ataques sexistas a jornalistas, repetiu fake news contra profissionais da imprensa. Ele nunca teve o comportamento adequado para o cargo. O servidor público tem que prestar contas, o dever é ainda maior no caso de quem ocupa a Presidência da República.   

Dessa vez, a ameaça do presidente veio depois da pergunta sobre os depósitos de R$ 89 mil de Queiroz e sua mulher na conta da primeira-dama, nos últimos anos. Bolsonaro havia falado antes que os depósitos somavam R$ 40 mil. A explicação que ele tinha dado para o caso desrespeita a inteligência alheia. O presidente, a essa altura, já deveria ter feito um levantamento e prestado contas ao país sobre este caso e as inúmeras outras dúvidas sobre as finanças da família e a relação com Queiroz.  

O repórter fez a pergunta certa, e a resposta mais uma vez revelou o caráter autoritário de Bolsonaro. Ao longo da carreira política, ele sempre fez a defesa do regime autoritário. Durante essa pandemia, todos viram o presidente aglomerando-se com manifestantes que queriam fechar o Congresso e o STF. As semanas recentes, em que Bolsonaro reduziu o confronto, não o tornaram uma pessoa diferente. O ministro Jorge Oliveira, da Secretaria-Geral da Presidência disse que o presidente é veemente. A palavra veemência não define o comportamento do chefe do governo. O presidente ameaçou de agressão física um jornalista que fazia seu trabalho. É mais uma agressão à liberdade de expressão, à imprensa e à democracia.   

O presidente Bolsonaro não é um democrata. Ele foi eleito em um processo democrático, uma eleição legítima. Mas ele tem valores que ofendem a democracia. Isso o torna um perigo para a democracia. Como Hugo Chávez, na Venezuela, também eleito legitimamente e que depois na presidência enfraqueceu as instituições por dentro até transformar o país em uma ditadura. Quem não perceber os sinais pode ajudar Bolsonaro a permanecer e realizar o seu projeto autoritário.

Por Miriam Leitão

Até a ONU criticou o comportamento do presidente Jair Bolsonaro e de outros líderes em relação à imprensa. Numa coletiva de imprensa nesta sexta-feira (28), o Alto Comissariado da ONU para Direitos Humanos foi questionado especificamente sobre o comportamento do brasileiro e, ao responder, mandou um recado ao presidente do país e outros líderes que vêm atacando jornalistas. O temor de especialistas internacionais é de que as palavras de Bolsonaro se transformem em atos concretos contra os profissionais de imprensa.

O relator de liberdade de expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), Edison Lanza, reagiu: “Não consigo encontrar um exemplo da hostilidade mais grosseira de um alto funcionário à imprensa e de expor o jornalista à violência”, escreveu Lanza no Twitter. Lanza será o responsável por analisar a representação feita pelo senador Randolfe Rodrigues à CIDH, em que pede para que a comissão abra investigação preliminar sobre o caso e acompanhe as violações à liberdade de imprensa no Brasil.

NADA DE MERAS SEMELHANÇAS...

VEXAME EM DAVOS

O trem que conduz ativistas, chefes de Estado, jornalistas e empresários à idílica cidade de Davos, nos Alpes suíços, funciona como uma metáfora do caminho que o documentário O Fórum, recém-lançado nas plataformas de streaming, mostra, de um mundo em lenta, mas inexorável transformação. E o Brasil que aparece na tela perdeu o trem e ficou perdido na estação. Não é só a cena da conversa que mais parece uma brincadeira de telefone sem fio entre Jair Bolsonaro e o ex-vice-presidente norte-americano Al Gore, que viralizou nas redes sociais como um teaser do documentário, que mostra o quão deslocado o País está. São todos os aspectos abordados, da quarta revolução industrial às emergências climáticas. Somos párias, motivo de piada e preocupação por parte dos atores mais relevantes.

A cena da conversa com Gore dá ainda mais vergonha quando mostrada sem cortes. Bolsonaro está na sala de café absolutamente deslocado, acompanhado apenas de Ernesto Araújo. Na conversa com Gore, além de tratar Alfredo Sirkis como seu “inimigo na luta armada”, uma mentira completa e desnecessária, ainda termina o breve e desastrado encontro dizendo que sabe quem o ex-vice-presidente norte-americano é, e não o tem como inimigo.

Em seguida Bolsonaro é abordado por Jennifer Morgan, diretora-executiva global do Greenpeace, que diz que ficou satisfeita em ouvir seu compromisso com a preservação da Amazônia. Bolsonaro não a olha nos olhos, não responde e diz só um “thank you” enfezado ao final. Em seguida, ela tira sarro com uma colega ativista por ter conversado com o presidente brasileiro, e a interlocutora ri de sua “coragem”.

É esta a imagem do Brasil que emerge de um filme que mostra ainda outros líderes mundiais em ação para mitigar os efeitos crise ambiental no mundo.

Por Vera Magalhães

BOLSONARO QUER CRIANÇA TRABALHANDO

O presidente Jair Bolsonaro passou por cima do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) ao defender na noite de terça, 25, o trabalho infantil diante de uma plateia de “donos de botequim”, ou seja, o empresariado presente no Congresso Nacional da Abrasel, transmitido ao vivo e apresentado pelo presidente da entidade, Paulo Solmucci. “Bons tempos, né? Onde o menor podia trabalhar. Hoje ele pode fazer tudo, menos trabalhar, inclusive cheirar um paralelepípedo de crack, sem problema nenhum”, disse ele.

Os aplausos vieram quando o chefe do Planalto contou que já “trabalhava” aos 10 anos de idade. “Meu primeiro emprego, sem carteira assinada, obviamente, tinha 10 anos de idade, foi no bar do seu Ricardo em Sete Barras, Vale do Ribeira”, disse Bolsonaro, sob aplausos. “Eu estudava de manhã e à tarde, das 2 (horas) da tarde até as 6, 7 (horas) da noite… Tinha pouca gente no bar, a galera que gosta de uma birita chega um pouquinho mais tarde, e eu trabalhava ali com ele, meu pai me botou lá.”

Em vigor desde 1990, o ECA veda o trabalho de menores de 16 anos, só autorizado a partir dos 14 anos na condição de aprendiz. Bolsonaro é um crítico da legislação há anos. Ele já defendeu em outras ocasiões que crianças e adolescentes possam trabalhar como forma de “enobrecimento”.

OS NÚMEROS DA DÉCADA

Saiu ontem o Atlas da Violência 2020, estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública com dados de 2008 a 2018. O levantamento se baseia em informações do Sistema de Informação sobre Mortalidade, do Ministério da Saúde e, à primeira vista, os números parecem positivos: em 2018 houve uma boa redução nas mortes em relação a 2017 e a taxa chegou a 27,8 mortes por 100 mil habitantes, foi uma redução de 12%. Observando o gráfico de toda a década, porém, o que se tem é uma taxa próxima (ligeiramente maior) do que a de 2008, quando estava em 26,3 por cem mil.

De todo modo, a queda entre 2017 e 2018 foi bastante significativa e é instigante. Mas pode conter distorções, que não foram mencionadas nas inúmeras reportagens que saíram sobre o levantamento: o Atlas aponta que em 2018 piorou muito a qualidade dos dados, e o total de mortes violentas com causa indeterminada cresceu 25,5% em relação ao ano seguinte, o que pode ter deixado milhares de homicídios ocultos. “Em 2018, foram registradas 2.511 MVCI a mais em relação ao ano anterior, fazendo com que o ano de 2018 figurasse como recordista nesse indicador, com 12.310 mortes cujas vítimas foram sepultadas na cova rasa das estatísticas, sem que o Estado fosse competente para dizer a causa do óbito, ou simplesmente responder: morreu por quê?”, escrevem os autores. Eles apresentam outros possíveis fatores para a queda: a diminuição no número de jovens na população (homens jovens são as principais vítimas), o arrefecimento dos conflitos entre o PCC e o CV em seis estados do Norte e Nordeste; políticas estaduais de segurança e ainda os efeitos do Estatuto do Desarmamento.

Também é preciso notar que, como sempre, os dados escancaram a disparidade racial. Ao longo desses 11 anos, a taxa de homicídios de negros subiu 11,5% e chegou a 37,8 por 100 mil habitantes (um número 35% maior do que a média nacional), enquanto a de não negros caiu 12,9% e ficou em 13,9 a cada 100 mil (50% menor que a média). Os negros são 75,7% de todas as vítimas, embora sejam 55,8% da população. Para cada indivíduo não negro morto em 2018, 2,7 negros foram assassinados. A diferença também vale para mulheres: sua taxa de homicídios cresceu 12,4% entre negras e caiu 11,7% entre não negras.

Com a chegada de Jair Bolsonaro ao poder em 2019 e tudo o que foi feito de lá para cá para armar mais a população, é impossível não pensar em como o gráfico do Atlas vai se comportar nas próximas edições.

Por Outra Saúde

GENTE DE BEM 1

O Ministério Público e a Polícia Civil do Rio de Janeiro encerraram no último dia 24, as investigações sobre a morte do pastor Anderson do Carmo. Na conclusão, os investigadores apontam que a viúva, a deputada federal Flordelis dos Santos de Souza (PSD-RJ) foi a mandante do crime. Ela e mais 10 foram denunciados pelo assassinato ocorrido em junho de 2019.

Segundo a Promotoria, a denúncia foi aceita pelo Juízo da 3ª Vara Criminal de Niterói, que expediu mandados de prisão preventiva contra nove dos 11 acusados (seis filhos de Flordelis e uma neta). Na manhã de hoje, o MP do Rio e a Polícia  Civil deflagraram a Operação Lucas 12 para cumprir as ordens de prisão, além de realizarem 14 buscas em endereços ligados aos denunciados em Niterói, São Gonçalo, Rio de Janeiro e Brasília. Por ser deputada, ela não teve a prisão decretada na operação por ter foro privilegiado.

A motivação do crime “seria o fato de a vítima manter rigoroso controle das finanças familiares e administrar os conflitos de forma rígida, não permitindo tratamento privilegiado das pessoas mais próximas a Flordelis, em detrimento de outros membros da numerosa família”, diz o Ministério Público do Rio em nota.

“Flordelis é responsabilizada por arquitetar o homicídio, arregimentar e convencer o executor direto e demais acusados a participarem do crime sob a simulação de ter ocorrido um latrocínio. A deputada também financiou a compra da arma e avisou da chegada da vítima no local em que foi executada, segundo a denúncia”, afirmaram os promotores.

Segundo a Polícia Civil, Flordelis foi indiciada por homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio, falsidade ideológica, uso de documento falso e organização criminosa majorada.

GENTE DE BEM 2

O padre Antônio Firmino Lopes Lana, da Paróquia de São joão Batista, em Visconde do Rio Branco/MG, realizou uma missa no último dia 23 e desejou a morte de fiéis que não têm comparecido às missas durante a pandemia do novo coronavírus, que até o momento matou mais de 115 mil pessoas no Brasil. “Aí a gente vai vendo quem realmente ama a eucaristia… Porque tem alguns católicos, engraçado, que têm saúde, têm tudo e dizem: ‘Eu só vou na Igreja quando tiver a vacina’. Tomara que não apareça vacina para essas pessoas. Ou que morram antes de a vacina chegar, não é?”, declarou o padre na missa que foi transmitida ao vivo no perfil da paróquia no Facebook. “Porque tem pessoas que não têm problema nenhum, que não estão no grupo de risco. Mas isso significa que não têm fé nenhuma, essas pessoas”, continua.

GENTE DE BEM 3

“Administrador especialista em gestão com pessoas”, como ele mesmo se define nas redes sociais, Julio Marcos Saraiva, morador de Belém (PA), usou sua conta do Facebook, para atacar a deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ) com ofensas racistas. “Mulher feia,insípida,inodora,incolor, preta ridícula,beiçuda,nariz de tomada,essa vagabunda, criou uma lei, que da para quem e quilombola,(preguiçosos e lerdos) e preto em geral, cota de 20 % nos partidos na próxima eleição, vai inviabilizar os partidos, só podia ser coisa dessa negra idiota, líder da esquerda evangélica”, disparou Saraiva.

 

FRASES DA SEMANA

“No governo atual, não vejo uma organização de corrupção. Não vejo. Filho é prato preferido da imprensa. Tem que ir devagar com isso”. (Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente da República)

“Temos um presidente que defende a ditadura e a tortura e ninguém jamais considerou solução diferente do respeito à Constituição”. (Luís Roberto Barroso, ministro do Supremo Tribunal Federal)

“O juiz ultrapassou o papel de mero homologador [do acordo de delação] e atuou como parceiro do órgão da acusação na produção de provas que seriam utilizadas como base para a sentença”. (Gilmar Mendes, em decisão do STF que anulou sentença de Sérgio Moro que condenara um doleiro)

“A grosseria do presidente, qualquer que seja a vítima de seu gesto incivil, revela falta de compostura, imprópria e indigna de quem exerce cargo tão elevado, e perigoso desapreço e claro desrespeito pela liberdade de informação e de imprensa”. (Celso de Mello, ministro do STF)

“Bolsonaro passou da ameaça cute (sinal de arminha durante a campanha) para uma ameaça mais densa: ‘encher a cara de porrada’ de uma jornalista. E isso é um ato de governo.” (Marcia Tiburi, escritora e filósofa)

“Eu me preocupo com o aparelhamento das polícias e do Exército para o pensamento bolsonarista. Porque isso é muito próximo do chavismo, do controle dos poderes armados e de utilização desses poderes para a manutenção no poder.” (Carlos Fernando Lima, ex-procurador da Lava Jato)

“A direita é contra o aborto, a esquerda é a favor, pune o inocente, a verdadeira vítima. Para o verdadeiro médico a vida vem em primeiro lugar, tanto a da criança como a de seu bebê”. (Allan Quadros, médico e militar, coordenador de projetos digitais do Ministério da Saúde)

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Victor Barone

Jornalista, professor, mestre em Comunicação pela UFMS.


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