20/04/2024 - Edição 540

Campo Grande

Com medidas de biossegurança, feira central volta a funcionar no sábado

Publicado em 08/04/2020 12:00 -

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A Feira Central de Campo Grande volta a funcionar neste sábado (11), com a aprovação do plano de contingência, com medidas de biossegurança, apresentado pela associação que representa os 300 comerciantes, proprietários de boxes e lojas. A reabertura do espaço que é uma referência cultural da cidade, foi autorizada pela resolução 42 da Secretaria Municipal de Gestão Urbana e Meio Ambiente, publicada em edição extra do Diário Oficial do Municipal do último dia 8.

A feira funcionará em regime especial de prevenção ao COVID-19, com medidas similares aquelas que foram exigidas para reabertura das 53 feiras livres (autorizadas a funcionar na terça-feira) e o camelódromo, reaberto nesta quarta-feira.

“O Comitê Municipal de Enfrentamento do coronavírus, formado por uma equipe multidisciplinar de técnicos de secretarias municipais, fez uma análise criteriosa dos planos de contingência para garantir que não haja aglomeração, controle de acesso e higienização reforçada”, explica o prefeito Marquinhos Trad.  A feira central, além de ser uma atração turística da cidade, gera em torno de 1.000 empregos, entre diretos e indiretos.

Além de álcool em gel 70% para higienização das mãos dos frequentadores quando entrarem e saírem da feira, os comerciantes terão que oferecer máscaras aqueles que não a tiverem. Os comerciantes vão constituir uma brigada que além de orientar os frequentadores para manterem o distanciamento mínimo, vai medir a temperatura corporal (com medidor infravermelho) dos frequentadores. Será barrada a entrada daqueles que estiverem com febre.

Outra exigência é a redução a 30% a capacidade de atendimento das barracas da praça de alimentação, com distanciamento de 2 metros entre as mesas, do caixa, com a sinalização no solo da localização de cada uma. Em pontos estratégicos dos corredores centrais, serão colocados recipientes de álcool em gel para os clientes fazerem a higienização das mãos. Cada banca também terá de disponibilizar o mesmo higienizador.

Não poderão trabalhar neste período de pandemia, feirantes ou funcionários do grupo de risco (gestantes/lactantes, quem tem mais de 60 anos, portadores de doenças crônicas). Será obrigatório, para quem for trabalhar, o uso de máscaras e luvas.

Recomendações aos feirantes e trabalhadores

– Redobrar os cuidados com a higiene, munindo-se de condutas antissépticas no manejo, comercialização e entrega de seus insumos
– Orientar os colaboradores e os visitantes a adotarem a etiqueta da tosse e a higiene respiratória: se tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com cotovelo flexionado ou lenço de papel; utilizar lenço descartável para higiene nasal (descartar imediatamente após o uso e realizar a higiene das mãos).

– Realizar a higiene das mãos após tossir ou espirar; prover lenço descartável para higiene nasal dos colaboradores e visitantes;  colocar lixeiras com acionamento por pedal para o descarte de lenços.

– Deverão ser observados os protocolos de higienização de superfícies e áreas comuns do Ministério da Saúde, sendo obrigatória a utilização de máscaras no ambiente de trabalho – sendo recomendada a utilização de máscaras de fabricação de tnt (tecido não tecido) ou tecido.

– Os colaboradores devem higienizar as mãos (com água corrente e sabão ou com álcool gel 70) com frequência e especialmente ao chegar ao trabalho; utilizar os sanitários; tossir, espirrar ou assoar o nariz; usar esfregões, panos ou materiais de limpeza; fumar; recolher lixo e outros resíduos; tocar em sacarias, caixas, garrafas e sapatos; tocar em alimentos não higienizados ou crus; houver interrupção do serviço e iniciar um outro; pegar em dinheiro.

– Em caso de utilização de máquinas eletrônicas de pagamento via cartão de débito ou crédito, a superfície delas deverá ser higienizada após cada uso, de forma a se evitar a transmissão indireta.

– Disponibilizar instrumentos e produtos para higienização (álcool em gel 70%) para colaboradores e visitantes em tempo integral, devendo haver minimamente 1 (hum) por banca;

– Deverá ser realizada a desinfecção de cada banca e os equipamentos atrelados ao uso, minimamente 3 (três) vezes, podendo ser utilizada solução de hipoclorito de sódio 0,1% (solução 1:19)

– Permanecer por trás das bancas ou numa posição de distância do cliente para evitar o contato respiratório muito próximo

–  Distanciamento no atendimento dos quiosques

– Recomendação para que as pessoas do grupo de riscos não trabalhem.

Camelódromo

O Centro Comercial Popular Marcelo Barbosa Fonseca, o Camelódromo, voltou a funcionar no último dia 8, com uma série de regras e protocolos para evitar aglomeração, reforçar a higienização e garantir distanciamento entre os frequentadores.

O Plano de Contingenciamento aprovado pelo Comitê Municipal de Enfrentamento do Covid-19, prevê um sistema de rodízio para que só 140 dos 473 boxes, funcionem diariamente. Só será liberada a entrada de 30 clientes por vez, limite que vai garantir o distanciamento mínimo de 1,5 metro entre eles.

De acordo com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana, durante este período de restrição da mobilidade urbana, medida recomendada pela Organização Mundial da Saúde e Ministério da Saúde dentro da estratégia para evitar a disseminação do novo Coronavírus, só um dos três boxes do camelódromo abrirá por dia, garantindo uma distância mínima de 2 metros entre os pontos de venda em funcionamento.

Os consumidores entrarão exclusivamente pelo portão 6, que fica na Avenida Afonso Pena e sairão pelo portão 04, na Rua 15 de Novembro. O portão 01, na Avenida Noroeste será reservado às pessoas com necessidades especiais. Nestes locais haverá higienização das mãos e braços com álcool em gel 70%.

Outra medida de biossegurança prevista, é o funcionamento de 43 climatizadores para garantir a circulação do ar. Todos os comerciantes e funcionários terão de trabalhar usando máscara e aqueles do grupo risco (quem tem mais de 60 anos, gestantes, lactantes e portadores de doenças crônicas) terão de ficar em casa.

A resolução da Semadur estabelece de regras, como a exposição de banners educativos sobre os cuidados para evitar o contágio do COVID-19; triagem dos clientes por meio de aferição de temperatura corporal com utilização de termômetro infravermelho.

O reforço da higienização é uma das exigências, além da adoção de protocolos de etiqueta da tosse e a higiene respiratória: se tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com cotovelo flexionado ou lenço de papel; utilizar lenço descartável para higiene nasal (descartar imediatamente após o uso e realizar a higiene das mãos); realizar a higiene das mãos após tossir ou espirar; oferecer lenço descartável para higiene nasal dos colaboradores e visitantes.

O camelódromo estava fechado há 17 dias. De forma gradual, cobrando normas de biossegurança para evitar aglomerações, a Prefeitura desde a semana passada vem liberando uma série de atividades econômicas. Começou na semana passada pela indústria, construção civil e lojas de construção.

No último dia 6 boa parte do comercio varejista, agências bancárias, setor de serviço e saúde privado (consultórios, clínicas), voltaram a funcionar. No último dia 7 foi liberado o funcionamento das 53 feiras livres da cidade.


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