24/04/2024 - Edição 540

Mato Grosso do Sul

Milhares de paciente de MS serão beneficiados com compra compartilhada de medicação pelo Consórcio Brasil Central

Publicado em 03/12/2019 12:00 -

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Cerca de trinta mil pacientes de Mato Grosso do Sul vão ser beneficiados com a compra compartilhada de medicamentos definida na reunião do Consórcio Brasil Central, no último dia 29, em São Luiz do Maranhão. 

Pioneiro no País no modelo adotado, os Estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Rondônia, Tocantins, Maranhão e o Distrito Federal dão início processo de compra conjunta de medicamento por meio de pregão do tipo menor valor por item, visando formar registro de preço. A expectativa é de publicar edital para pregões em tempo recorde e reduzir os custos em torno de 30% . O que proporcionará também, regularidade no abastecimento e redução no tempo do processo de compra, do início até as prateleiras das Casas de Saúde, pela metade do tempo. 

Na ocasião do encontro, o governador Reinaldo Azambuja ressaltou o avanço na política de compra para os Estados participantes. “A lógica do Consórcio é discutirmos o desenvolvimento dos nossos Estados conjuntamente. Quando avançamos em pautas importantes, como esta da compra de medicamentos, isto representa um avanço”, disse o governador.

Por ser o primeiro processo neste padrão, a expectativa é que a chegada dos remédios ocorra entre quatro a cinco meses, o que atualmente leva de oito meses a um ano. 

Os primeiros pregões vão acontecer nos dias 11 e 12 deste mês e 103 rótulos estão na lista de prioridades. Os itens são de medicamentos especializados da assistência farmacêutica. Endometriose, hipertensão pulmonar, osteoporose, Doença de Parkinson, Alzheimer, esquizofrenia, doenças renais graves, transplantados e outras, estão no rol dos medicamentos que os primeiros leilões devem arrematar.

Num segundo momento, após as licitações dos 103 dos medicamentos do componente especializado da assistência farmacêutica, o Consórcio BrC vai ampliar para os judicializados, que são geralmente usados para tratamento oncológico e medicamentos de alto custo. 

Custos 

Entre 2018 até novembro deste ano, o Estado já gastou mais de R$ 16 milhões com compra de medicamentos de componentes especializados. Com as ações judiciais foram mais de R$ 23 milhões. A expectativa desta nova modalidade de compra é reduzir custos – já que o volume de compras pelos sete integrantes do grupo será maior e com condições de pagamento a vista. Como também  é esperada, no futuro, a redução das judicialização com está nova forma de aquisição.


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