Campo Grande
Publicado em 30/10/2019 12:00 -
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Foi transferido, na madrugada de quarta-feira (30) o empresário Jamil Name, investigado por chefiar milícia suspeita de homicídios em Campo Grande. Ele saiu do presídio federal escoltado por viaturas do Departamento Penitenciário Federal (Depen) e foi levado para Campinas, por volta das 2h30 (de MS). De lá, o destino é a unidade prisional de Mossoró (RN).
O tempo de prisão é de 60 dias, podendo ser estendido por até 12 meses. A Justiça Federal também autorizou a transferência do filho dele e de dois policiais, Márcio Cavalcanti e Vladenilson Olmedo, apontados como integrantes da milícia. Nessa terça-feira (29), Jamil Name Filho chegou a ser levado para o aeroporto, porém, por problemas técnicos no voo, retornou ao presídio.
O advogado de Jamil Name, Renê Siufi, disse que "não tinha conhecimento da transferência e vai se manifestar depois".
Omertà
O Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) e o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), com apoio dos Batalhões de Choque e o Bope (Batalhão de Operações Especiais) da Polícia Militar, cumpriram mandados de prisão preventiva, prisão temporária e 21 mandados de busca e apreensão, nas cidades de Campo Grande e Bonito.
A ação levou a prisão de policiais civis, guardas municipais, policial federal e até militar do Exército, suspeitos de integrarem uma organização criminosa voltada à prática dos crimes de milícia armada, porte ilegal de armas de fogo de uso restrito, homicídio, corrupção ativa e passiva, entre outros crimes.
As investigações do Gaeco tiveram início em abril deste ano, com o objetivo de apoiar as investigações dos homicídios de Ilson Martins Figueiredo, Orlando da Silva Fernandes e Matheus Coutinho Xavier, conduzidas pelo Garras.
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