18/04/2024 - Edição 540

Campo Grande

Atlas da violência 2019 aponta Campo Grande como a segunda Capital menos violenta do Brasil

Publicado em 07/08/2019 12:00 -

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Campo Grande é considerada a segunda capital brasileira menos violenta do país, aponta o Atlas da Violência 2019, divulgado no último dia 5. A Capital sul-mato-grossense apresentou em 2017, taxa estimada de homicídios em 18,8 a cada 100 mil habitantes, atrás apenas de São Paulo, que trouxe 13,2 homicídios a cada 100 mil.

O relatório elaborado em parceria do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, mostra que em 2017 Campo Grande registrou 142 homicídios, uma redução de 28,9% em relação a 2016 onde foram registrados 175 homicídios.

Também entram na estatística os homicídios ocultos (mortes violentas a esclarecer), e mais uma vez Campo Grande se destaca pela redução nos números com 22 registros em 2017 contra 53 em 2016. A pesquisa analisou 310 municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes em 2017.

A atual gestão tem investido na segurança pública de Campo Grande com fortalecimento da Guarda Civil Metropolitana. Foram investidos R$ 2,7 milhões em equipamentos de proteção individual, pistola de condutividade elétrica, coletes balísticos, além de veículos e motocicletas.

Campo Grande conta hoje com 422 guardas civis metropolitanos capacitados pelo curso de armamento letal e tiro, aptos para atuar na segurança pública. Com isso, a população ganha um reforço nas operações e patrulhamento realizados nas ruas da Capital.

O curso de capacitação para armamento letal acontece em parceria com a Polícia Federal e integrantes das demais forças de segurança pública. Com carga horária de 250 horas, distribuídas em 190 horas/aula de teoria e 60 horas/aula de prática de tiro, o treinamento segue as normativas da matriz curricular Senasp/MJ. Cada aluno efetua 320 (trezentos e vinte) disparos de revólver calibre 38.

O programa está previsto no Plano Estratégico de Governo Municipal, e além de valorizar os servidores da GCM, visa dotar de conhecimento técnico especifico para auxiliar na segurança pública da cidade.

Estado e fronteira

Mato Grosso do Sul deverá receber um pouco mais de R$ 13 milhões do Sistema Único de Segurança Pública (SUSP), isso significa o segundo maior percentual de repasse do fundo entre as unidades da Federação, que somados totalizam R$ 247.873.342,00. 

Segundo o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Antonio Carlos Vidiera, os bons resultados obtidos pelas forças policiais garantiram ao Estado essa fatia, que representa 5,26% do montante, ficando atrás somente de São Paulo.

“Foi muito importante ter definido estes critérios, principalmente para os estados fronteiriços como Mato Grosso do Sul, que possui mais de 1.500 quilômetros de fronteira e que consequentemente causa um reflexo em todo país”, pontuou Videira durante a reunião.

O dirigente da Sejusp também aproveitou a oportunidade, e solicitou ao ministro uma atenção especial em relação ao Fundo Nacional Antidrogas, para que seja levado em consideração as particularidades de cada Estado, principalmente aqueles que possuem as características de Mato Grosso do Sul. “Nós estamos entre os estados que mais apreende drogas no país, só no ano passado foram 350 toneladas, por isso precisamos de uma atenção especial para investir em programas e atividades de repressão e prevenção desse tipo de crime”.


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