19/03/2024 - Edição 540

Ponte Aérea

Não há democracia sem imprensa livre

Publicado em 26/05/2021 12:00 - Raphael Tsavkko Garcia

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A imprensa tem sido alvo de ódio e ataques há anos. Entra governo, sai governo e a imprensa é (somos) culpada por tudo, é o bode expiatório para políticos e militantes fanatizados.

Não é de hoje, nem vai acabar tão cedo. Não existe democracia sem imprensa livre.

Cabe também à imprensa conhecer seu papel de guardiã da democracia, ou seja, não dando também espaço para quem nega a democracia, não caindo no "doisladismos", como escrevi para a IJNet.

Todo apoio e solidariedade à equipe da CNN Brasil hostilizada por fascistas no Rio.

JACAREZINHO

Para a Al Jazeera English, escrevi sobre a Chacina do Jacarezinho e o papel de Bolsonaro no incentivo a chacinas e violência policial. AQUI.

"These operations are also part of the Brazilian authorities’ decades-old “war on drugs”. But the Brazilian state’s insistence on treating drugs as a criminal issue rather than a public health problem is not helping curb violence in Rio’s favelas – it is actually fuelling it. Indeed, most experts agree that decriminalising drugs is not just a good idea, but probably the only way to start dealing with the problem of violence in the city – to be followed by other initiatives, such as investment in education, public healthcare and infrastructure, the building of social safety nets, and police reform.

It is, however, unlikely that the authorities in Rio will change their ways and start looking for new, non-violent strategies to end violence and criminality in the city’s favelas in the near future.

This is because Brazil’s far-right President Jair Bolsonaro is not only turning a blind eye to deadly, unnecessary and counterproductive police operations conducted in Rio’s favelas, but actively encouraging them."

BOX E REDES SOCIAIS

Não entendo nada de boxe, mas de redes sociais eu entendo alguma coisa – e por isso fiz alguns comentários nessa matéria do Gabriel Leão para o Yahoo Esportes sobre um famoso YouTuber que resolveu virar boxer.

“Se antigamente as pessoas faziam loucuras por alguns minutos de tempo na TV, apenas levaram esse comportamento para as redes sociais, mas com a possibilidade de alcançar um público ainda maior ou, pelo menos, um nicho que possa garantir mais tempo de fama. Personalidades de redes sociais muitas vezes se comportam como atores e celebridades de televisão – suas vidas privadas não necessariamente refletem sua persona pública -, mas cada vez mais é difícil separar essas duas realidades, uma vez que influencers passam cada vez mais tempo online e criando conteúdo e engajando seguidores que exigem uma proximidade e uma ‘autenticidade’ com o ídolo”.

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Victor Barone

Jornalista, professor, mestre em Comunicação pela UFMS.


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