29/03/2024 - Edição 540

Ágora Digital

Um louco comanda o país, sob o aplauso de uma triste minoria

Publicado em 24/02/2021 12:00 - Victor Barone

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Costuma-se dizer que o chefe da nação não gosta de usar máscara. Lorota. Instalou-se no Planalto um inimigo camuflado sob a máscara de presidente. O Brasil foi transformado numa zona de guerra. O vírus não é o único adversário. Os brasileiros estão sendo violentamente atacados pelo governo. A biblioteca do Palácio da Alvorada virou trincheira. É dali que, em transmissões ao vivo, Bolsonaro faz ataques regulares. Cada frase é um míssil que atinge o país.

"Pessoal, começam a aparecer estudos aqui —não vou entrar em detalhes, né?—sobre o uso de máscaras", disparou o inimigo durante sua penúltima live. "Num primeiro momento aqui, uma universidade alemã fala que elas são prejudiciais a crianças. Começam a aparecer aqui os efeitos colaterais das máscaras…"

Bolsonaro é o efeito colateral de si mesmo. Cada gesto estapafúrdio que ele encena sob a máscara de presidente parece ter sido planejado para confundir o brasileiro, obrigando-o a usar a palavra "estapafúrdio" —um vocábulo quase tão esdrúxulo quanto Pazuello, outro morteiro que atinge a nação.

Num instante em que os mortos da Covid ultrapassam a marca macabra de 250 mil, o capitão do Planalto invade a Petrobras. E o general da Saúde envia para o Acre as doses de vacina destinadas ao Amazonas.

Aguarda-se a explicação que o general Joaquim Silva e Luna, novo chefe da estatal petroleira, dará sobre as artimanhas logísticas que levam o colega Pazuello a tomar decisões como uma dona de casa cega que guarda sal numa lata de açúcar, na qual está escrito café.

Num bombardeio de dezembro, Bolsonaro soltou sobre o campo de batalha a previsão de que o Brasil vive "um finalzinho de pandemia". Hoje, decorridos dois meses, o país vive a pior fase da pandemia —um caos crescente, com viés de colapso nacional.

Segundo Pazuello, o esdrúxulo, há na praça uma mutação viral que multiplica por três o poder de contágio. O que não impede o presidente mascarado de realizar ataques frontais à inteligência alheia.

"Quem quer auxílio emergencial e a cidade está fechada… Vão cobrar do prefeito, vão cobrar do governador, já que ele quer que você fique em casa eternamente e quer mandar a conta para nós pagarmos."

O presidente mascarado revela-se capaz de tudo, exceto de se enxergar como um corresponsável pela devastação sanitária. O estapafúrdio não se reconhece no reflexo do espelho.

Por Josias de Souza

MUITO A EXPLICAR

Há no jornalismo uma máxima segundo a qual não existe pergunta constrangedora. O que constrange é a resposta. Jair Bolsonaro não suporta a imprensa que o imprensa. Quando imprensado, insulta, ameaça ou simplesmente sai de fininho, como fez na quarta-feira (24/02) em Rio Branco, no Acre. Um repórter tentou questionar: "Presidente, qual a avaliação que o senhor fez da decisão do STJ ontem de derrubar a quebra dos sigilos fiscais…". Não houve tempo para mencionar o nome do primogênito Flávio Bolsonaro. O presidente cuidou de atalhar: "Acabou a entrevista".

Bolsonaro já deu respostas piores. "Pergunta pra tua mãe o comprovante que ela deu pro teu pai", declarou, por exemplo, quando um repórter quis saber se dispunha de comprovante de um empréstimo de R$ 40 mil que disse ter feito ao operador de rachadinhas Fabrício Queiroz.

"Estou com vontade de encher a tua boca na porrada", disse o capitão ao repórter que ousou inquiri-lo sobre os depósitos feitos por Queiroz e a mulher dele na conta da primeira-dama Michelle. Somaram não R$ 40 mil, mas R$ 89 mil.

A imprensa tem incontáveis defeitos. Mas desperta os instintos primitivos de Bolsonaro por conta de uma de suas principais virtudes: o cumprimento da missão jornalística de ajustar as aparências à realidade e não adaptar à realidade às aparências, como parece preferir o capitão.

Não é papel da imprensa apoiar ou se opor a governos. Sua tarefa é a de levar à plateia tudo aquilo que tenha interesse público. Bolsonaro vive às turras com a imprensa porque é um personagem paradoxal.

Cavalgando a democracia, o capitão já acumula 30 anos de mandatos eletivos. Mas não se constrange de submeter o brasileiro ao constrangimento de ouvir comentários como o que fez no último sábado: "Se tivesse que depender de mim, não seria esse o regime que estaríamos vivendo." Por sorte, o regime democrático brasileiro não depende de Bolsonaro. Enquanto vigorar a democracia, os presidentes continuarão devendo explicações à sociedade.  O capitão logo perceberá que fugir da imprensa não resolve o problema. Qualquer autoridade com meia dúzia de seguranças pode se livrar de um grupo de repórteres. Difícil mesmo é escapar do espelho, cujo reflexo produz avaliações de uma franqueza irretocável.

Por Josias de Souza

O jornalista João Renato Jácome, que fez ao presidente Jair Bolsonaro a pergunta sobre a quebra de sigilo do senador Flávio Bolsonaro, foi exonerado pelo prefeito da cidade, Tião Bocalom (PSL), logo após a entrevista. João Renato era chefe de gabinete da secretaria do Meio Ambiente de Rio Branco, convidado para o cargo pelo atual secretário, o ex-deputado Normando Sales (Democratas). Ele não estava em expediente para o setor público quando aceitou o trabalho freelancer para o jornal O Estado de S.Paulo, que originou a sua demissão.

Jácome, de 26 anos, afirmou que ficou surpreso com a demissão e que não se arrependeu de ter feito a pergunta. “Na verdade, eu não consegui fazer a pergunta. Eu até fiquei surpreso e constrangido. Na academia, na graduação, a gente aprende a perguntar e a ser educado. E também de casa vem a minha educação. No final da minha tentativa de pergunta, eu agradeci. Então, não me arrependo, eu estava ali cumprindo meu ofício, fazendo o meu trabalho”, afirmou.

GALINHAS NO GALINHEIRO

Deputados legislando sobre a prisão de parlamentares é como padres confabulando sobre sexo entre os sacerdotes. Nas duas corporações, já não há como cometer pecados originais. Mas é inesgotável a engenhosidade para fugir da penitência. Nas pegadas da detenção do deputado Daniel Silveira, desembrulhou-se um pacote para reforçar a blindagem dos congressistas. Envolve uma emenda constitucional, um projeto de lei e uma proposta de ajuste no regimento interno. Deseja-se reduzir drasticamente o risco de prisão. Quando o flagrante escapar à blindagem, o encalacrado será remetido não para uma prisão especial na Polícia Federal, mas para o próprio Congresso Nacional.

ADEUS À DESVINCULAÇÃO

A quinta-feira (25) no Senado começou o com a aguardada reunião de líderes. Lá o governo sofreu a primeira derrota do dia ao ver adiada a votação da PEC Emergencial para a semana que vem. O assunto, contudo, não foi retirado da pauta do plenário e a expectativa da base governista era conseguir dar o pontapé inicial na tramitação da proposta com a leitura do famigerado relatório de Márcio Bittar (MDB-AC). Não deu.

Na descrição do próprio presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), no plenário houve “grande reação” à desvinculação dos pisos da saúde e da educação. A oposição lançou mão de instrumentos regimentais para tentar barrar a leitura do relatório do jeito que estava. Diante de um requerimento para que a PEC seguisse uma tramitação normal e fosse enviada à Comissão de Constituição e Justiça, o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), negociou um acordo com a oposição: a leitura do relatório seria adiada em troca da retirada do requerimento. Ele também afirmou que Bittar apresentaria uma nova versão do seu relatório na segunda-feira. 

Àquela altura, a equipe econômica já tentava se descolar da proposta da desvinculação. O secretário do Tesouro, Bruno Funchal, afirmou a jornalistas que a proposta se assemelhava a “dar cavalo de pau em transatlântico” e defendeu a ideia de unificação dos pisos da saúde e educação. Segundo ele, essa era a proposta original do governo quando enviou ao Congresso a PEC do Pacto Federativo em 2019. É mentira. A proposta original sempre foi a desvinculação, e a unificação só surgiu graças à grande resistência gerada pelo fim de qualquer carimbo para as áreas. 

Tudo isso irritou Márcio Bittar, que não fez questão de esconder. O senador começou o dia com bravatas, chegando a falar em “ditadura” quando perguntado sobre as críticas à desvinculação. “Há corporações que dominam as universidades, fazem campanha contra essa proposta mentindo descaradamente”, acusou, como se a resistência se concentrasse aí e não tivesse arrebanhado governadores, prefeitos, procuradores, etc. 

Diante do anúncio de Bezerra sobre uma nova versão do relatório, Bittar adotou um tom malcriado: “pergunta para o líder do governo” foi a resposta que deu a repórteres que o questionaram se, enfim, iria retirar a desvinculação do texto. No final do dia, teve que admitir: “Serei obrigado a fazer isso. O plenário não quis sequer discutir a questão da desvinculação”, disse. E completou: “Se eu insistir com o relatório, vou perder os gatilhos”, em referência às propostas de travas de despesas que o ministro Paulo Guedes gosta de chamar de “novo marco fiscal”. 

Como se sabe, os presidentes da Câmara e do Senado sinalizaram com o fatiamento da PEC Emergencial, manobra através da qual poderia se autorizar novas rodadas do auxílio emergencial primeiro e discutir o tal “novo marco fiscal” depois. Com o recuo em relação aos pisos da saúde e educação, essa possibilidade parece ter se afastado. 

Os repórteres Renato Machado e Thiago Resende dão destaque a um ponto interessante na Folha. Segundo sua apuração, “alguns senadores apontam que a inclusão da desvinculação seria parte da estratégia para não haver questionamento sobre outros pontos”. Uma espécie de boi de piranha para que a PEC Emergencial passe com os gatilhos, que de fato encontram bem menos resistência na classe política como um todo. Se o governo tem ou não capacidade para fazer esse tipo de manipulação fica ao critério de cada um. Os líderes governistas negam a estratégia, aliás.

A expectativa é de que o novo relatório seja apresentado na terça-feira e a votação comece na quarta. Pacheco está tentando um acordo para que a PEC seja votada em dois turnos neste mesmo dia. De acordo com o regimento, no entanto, por se tratar de uma mudança na Constituição, deveria haver um intervalo entre uma votação e outra de cinco dias. 

Por Outra Saúde

BRASIL RACISTA

Primeira pessoa a ser vacinada contra covid-19 no Brasil, a enfermeira Mônica Calazans relatou, em entrevista à TV Globo, que recebeu uma ofensa racista relacionado a sua imunização. O ataque ocorreu em mensagens nas redes sociais. "Recebi ataques sem necessidade, as pessoas que me atacaram nem me conhecem. (Recebi) mensagens de cunho racista", disse Mônica, em reportagem do programa Profissão Repórter. Segundo ela, a mensagem dizia o seguinte: 'Se continuarem vacinando os macacos, não vai sobrar para os seres humanos.' Mônica não disse se prestou queixa contra o insulto. O § 3 do art.140 do Código Penal prevê pena de um a três anos de reclusão em casos de injúrias com utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência.

VERDADE NÚA

ONG Repórteres Sem Fronteira criticou a estratégia do governo de Jair Bolsonaro de "disseminar desinformação sobre a pandemia" do novo coronavírus e lançou, nesta segunda-feira, uma campanha pela defesa do direito à informação confiável no Brasil. A ação traz uma fotomontagem de Bolsonaro sem roupa, coberto apenas por uma placa que informa o número de mortes causadas pela covid-19 e o número de casos confirmados da doença no país. "A verdade nua", nome da iniciativa da agência BETC Paris, destaca a "importância crucial do jornalismo para garantir o acesso a informações confiáveis sobre a pandemia".

No mesmo dia em que Bolsonaro foi alvo da campanha, o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, usou seu discurso de abertura no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas para fazer um alerta sobre líderes que disseminam desinformação na pandemia. "O acesso à informação que salva vidas foi ocultado – enquanto que a desinformação mortal foi amplificada – inclusive por aqueles no poder", alertou Guterres. Ele não citou nomes. Mas, nos bastidores, diplomatas admitiram que a situação no Brasil era uma das referências preocupantes.

Para a RSF, o trabalho da imprensa brasileira tornou-se particularmente complexo desde que Jair Bolsonaro assumiu o poder em 2018. "Insultos, difamação, estigmatização e humilhação de jornalistas passaram a ser a marca registrada do presidente do país", diz a ONG."Sempre que informações contrárias aos seus interesses ou aos de sua administração se tornam públicas, ele não hesita em atacá-los com violência. No final de janeiro, por exemplo, Jair Bolsonaro mandou os jornalistas para " a puta que o pariu " e afirmou que a lata de leite condensado era para " enfiar no rabo […] da imprensa", lembrou. "Essa declaração delirante faz parte de uma estratégia bem azeitada de ataques contra a imprensa coordenados pelo presidente e seus familiares que ocupam cargos eletivos, conforme apresentado pelo relatório da RSF que lista nada menos que 580 ataques apenas em 2020", completa a ONG.

DINHEIRO DE FORA

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), revelou em entrevista ao programa Canal Livre, da Bandeirantes, que o inquérito das fake news, conduzido por Alexandre de Moraes, já identificou “financiamento estrangeiro internacional” a atores da milícia virtual bolsonarista, que propaga discursos de ódio e ameaça juízes da corte nas redes sociais.

“É gravíssimo. […] No passado, financiamento a grupos radicais, seja de extrema direita, seja de extrema esquerda, para criar o caos e desestabilizar a democracia em nosso país. Nós estamos investigando isso, isso é gravíssimo, não posso dar maiores detalhes, mas é fundamental ir a fundo nessa questão”, complementou Toffoli.

O QUE REPRESENTA 250 MIL MORTES?

A marca de vítimas que morreram por covid-19 atingida pelo Brasil na quarta-feira (25/02) é a segunda maior do mundo nesta pandemia — atrás apenas dos Estados Unidos, que nesta semana ultrapassaram o dobro desse número.

Mas vislumbrar em termos concretos essa quantidade de pessoa é algo difícil.

A BBC News Brasil elaborou abaixo um gráfico que mostra em termos visuais a dimensão de 250 mil pessoas.

COMBATE MEIA BOCA

Circulou em oito jornais do país, entre eles a Folha O Globo, um informe publicitário de médicos que defendem o falso “tratamento precoce” contra a covid-19. No texto, que recebeu o absurdo título de “Manifesto pela Vida”, o grupo advoga o uso de cloroquina, ivermectina, zinco e vitamina D. O caso repercutiu muito nas redes sociais por expor uma contradição bem incômoda do jornalismo, já que alguns dos veículos que aceitaram a publicidade se vendem como parte de uma rede de combate às notícias falsas, mostrando que quando o assunto é a política comercial as coisas mudam de figura… Discussões deontológicas à parte, a Lupa rebate ponto por ponto do tal “manifesto” aqui

Por Outra Saúde

BELEZA

A sambista Teresa Cristina, que se popularizou por comentários emocionados sobre a política nas redes sociais durante a pandemia, chorou ao oferecer a música De Volta ao Começo, de Gonzaguinha, a políticos do campo progressista durante sua participação no programa Roda Viva, da TV Cultura.

MAIS UMA TRAPALHADA

O Amazonas esperava receber ontem 78 mil doses da vacina de Oxford/AstraZeneca, mas só chegaram duas mil. O motivo? O Ministério da Saúde confundiu o estado com o Amapá… Mais uma para a coleção de trapalhadas de Pazuello, o ministro especialista em logística.

GENTE DE BEM

O médico do exército Pablo Paolo Bollauf agrediu com um soco um motorista de aplicativo, de 27 anos, e depois sacou uma arma e ameaçou a vítima, em Goiânia (GO). Toda a cena foi filmada pela namorada do motorista que estava no carro. O motorista agredido, que prefere não se identificar, registrou um boletim de ocorrência sobre o caso na Polícia Civil.

O Exército informou por meio de nota que “tomou conhecimento do fato, na manhã de terça-feira, 23 de fevereiro de 2021, envolvendo o médico Pablo Paolo Bollauf, militar do Exército Brasileiro” e que, “diante disso, foi aberto um procedimento administrativo (sindicância) para elucidar as circunstâncias do ocorrido”.

FRASES DA SEMANA

“O sistema de saúde está se despedaçando. Quem está no comando sabe o que é coturno, mas não sabe o que é seringa ou agulha. E os técnicos que restaram no Ministério da Saúde estão morrendo de medo”. (Luiz Henrique Mandetta, médico e ex-ministro da Saúde demitido por Bolsonaro)

“É inexplicável o comportamento das Forças Armadas com o PT, com o meu julgamento e com o processo eleitoral. Foi um comportamento fascista, de alguém que não tem nada de nacionalista”. (Lula, sobre o que o general Eduardo Villas Bôas revelou no seu livro de memórias)

“Deixe essa burocracia chata que não serve para nada e vem para cá você também, January. Venha prender o Lula”. (Deltan Dallagnol, chefe da Operação Lava Jato à época, durante uma conversa com o procurador Januário Paludo no dia 15 de setembro de 2016)

“Agora já conhecemos como o juiz Moro manipulava os procuradores e os procuradores se prestavam a isso, para que Lula não pudesse ser candidato e seguisse muito tempo processado. Agora as provas revelam como foi essa perseguição”. (Alberto Fernández, presidente da Argentina)

“É inafastável a constatação de que o armamento da cidadania para ‘a defesa da liberdade’ evoca o terrível flagelo da guerra civil, e do massacre de brasileiros por brasileiros, pois não se vislumbra outra motivação ou propósito para tão nefasto projeto”. (Raul Jungmann)

Se tudo tivesse que depender de mim, não seria esse o regime que estaríamos vivendo. Represento a democracia no Brasil. Nunca a imprensa teve um tratamento tão leal e cortês. Se acham que não é desta maneira é porque não estão acostumados a ouvir a verdade”. (Jair Bolsonaro

“A partir de hoje, essa Mesa [Diretora] será rigorosíssima com qualquer tipo de adjetivação inadequada no plenário desta Casa. Doa em quem doer. Tenham cuidado e responsabilidades com as falas dos senhores deputados dentro do plenário”. (Arthur Lira, presidente da Câmara)

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Victor Barone

Jornalista, professor, mestre em Comunicação pela UFMS.


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